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Telescópio James Webb observa Pilares da Criação com "novo olhar"

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Outubro de 2022 às 12h33

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NASA, ESA, CSA, STScI, J. DePasquale,A. Pagan
NASA, ESA, CSA, STScI, J. DePasquale,A. Pagan

Uma nova imagem capturada pelo telescópio espacial James Webb revela os Pilares da Criação, localizados a cerca de 6.500 anos-luz, de nós de um jeito diferente. Observado na luz infravermelha média, este belo berçário estelar aparece com aparência fantasmagórica, que destaca as colunas de gás e poeira e “esconde” estrelas que seriam visíveis em outros comprimentos de onda.

Localizados na Nebulosa da Águia, os Pilares da Criação são o objeto da célebre foto do telescópio espacial Hubble, capturada durante a década de 1990. Desde então, vários outros observatórios voltaram seus instrumentos para a região — entre eles, está o James Webb, que examinou recentemente as colunas de gás e poeira ali com o instrumento Near-Infrared Camera (NIRCam).

Agora, a nova foto foi capturada pelo instrumento Mid-Infrared Instrument (MIRI):

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Talvez você perceba que várias estrelas não aparecem nesta foto. Isso acontece porque a maioria das estrelas jovens não tem mais as grandes coberturas de poeira, que permitiriam serem observadas na luz infravermelha média. Assim, o MIRI consegue identificar apenas as estrelas “bebês” ainda envolvidas por poeira.

Elas aparecem como pontinhos vermelhos próximas das bordas dos pilares. Já as estrelas azuis na imagem são mais antigas, e já liberaram grande parte de suas camadas de gás e poeira. A região avermelhada na parte superior da foto indica onde a poeira é mais difusa e fria, enquanto as partes com poeira mais densa aparecem em tons de cinza-escuro.

Abaixo, você confere uma animação de observações dos Pilares com diferentes telescópios:

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Como o meio interestelar na parte mais densa do disco da Via Láctea é repleto de gás e poeira, que não permitem que a luz passe por ali, esta foto não traz galáxias visíveis no fundo. Com a nova imagem do MIRI, os astrônomos têm agora dados da luz infravermelha média em resolução mais alta do que antes, que permitem analisar medidas da poeira e criar uma paisagem desta região distante.

Fonte: ESA