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Sonda DART fotografa Júpiter e suas luas enquanto viaja rumo a asteroide Didymos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 21 de Setembro de 2022 às 10h20

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NASA/Johns Hopkins APL
NASA/Johns Hopkins APL
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Enquanto segue viagem em direção ao asteroide Didymos e seu companheiro Dimorphos, a câmera da sonda DART (Double Asteroid Redirection Test) capturou uma foto de Júpiter e algumas de suas luas. A imagem foi produzida durante um teste conduzido entre os dias 1 de julho e 2 de agosto, quando a DART estava a cerca de 26 milhões de quilômetros da Terra e a 700 milhões de quilômetros de Júpiter.

A foto foi registrada pela câmera DRACO (Didymos Reconnaissance and Asteroid Camera for Optical navigation), o único instrumento na DART, enquanto a nave vai rumo à colisão com o asteroide Dimorphos. A equipe da missão usou o DRACO para identificar a lua Europa conforme ela apareceu de trás de Júpiter, de forma parecida como acontecerá com o asteroide, que vai se separar visualmente de Didymos na véspera do impacto da DART.

Confira:

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Esta é uma imagem composta da DRACO, produzida durante um dos testes do sistema Small-body Maneuvering Autonomous Real Time Navigation (SMART Nav), responsável pelo direcionamento autônomo da nave. Com alguns ajustes de contraste, Júpiter e as luas Ganimedes, Europa, Io e Calisto, conhecidas como “Luas Galileanas”, se destacaram na imagem.

Claro, o teste não tinha o objetivo de conduzir a nave para se chocar com Júpiter ou com suas luas, mas ajudou a equipe a avaliar a performance do SMART Nav, que havia sido avaliado somente via simulações em solo. “Cada vez que fazemos um destes testes, ajustamos as telas, as tornamos um pouco melhores e mais responsivas ao que realmente veremos durante o evento terminal real”, disse Peter Ericksen, engenheiro de software do SMART Nav.

A sonda DART foi projetada para operar autonomamente durante a aproximação dos asteroides, mas a equipe do SMART Nav acompanhará o processo, monitorando como os objetos são rastreados, a intensidade da imagem deles, número de pixels e a consistência de identificação. Com a foto de Júpiter e de seus satélites naturais, a equipe pôde entender melhor como a intensidade e número de pixels dos objetos podem sofrer variações.

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Fonte: NASA