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Sol libera explosão rara, mas Terra “escapa”; assista o vídeo

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NASA/SDO, AIA, EVE, HMI science teams/helioviewer.org
NASA/SDO, AIA, EVE, HMI science teams/helioviewer.org

O Sol disparou uma ejeção de massa coronal (ou “CME” na sigla em inglês) incomum na terça (17). O fenômeno lançou uma pluma de plasma e campos magnéticos pelo espaço, mas felizmente, a Terra não estava no caminho das partículas eletricamente carregadas lançadas por nosso astro. 

Segundo informações da NASA, a CME viajou pelo espaço a aproximadamente 3.161 km/s e veio do lado afastado do Sol, ou seja, aquele que não estava voltado para a Terra. Assim, seus componentes não foram expelidos em direção ao nosso planeta. 

Quando as CMEs ocorrem em direção à Terra, elas podem demorar até três dias para nos alcançar. Se este fosse o caso do evento recente, ela levaria menos de 18 horas para chegar aqui. 

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Esta é a quarta CME que ocorre no lado afastado do Sol em cerca de 10 dias. Isso sugere que nosso astro tem alguma mancha solar que, por enquanto, está escondida, mas pode ficar visível para nós assim que a rotação do Sol trazê-la para a direção da Terra na próxima semana. 

Aliás, esta CME não veio sozinha. Duas outras foram lançadas recentemente por filamentos solares, grandes nuvens de gás ionizado encontradas sobre a superfície do Sol. Quando estes filamentos ficam instáveis, eles podem tanto cair de volta no Sol quanto explodir, disparando uma CME pelo espaço.

Se estas erupções solares ocorrem em direção à Terra, elas podem causar tempestades geomagnéticas, nome dado às perturbações na magnetosfera do nosso planeta

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Fonte: Space.com