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Rover chinês tira nova selfie em Marte mostrando que está tudo bem após "apagão"

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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CNSA
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O rover Zhurong, da China, passou quase um mês “descansando” durante a conjunção solar, período em que a comunicação entre equipes em solo com sondas e rovers em Marte fica prejudicada. Pois bem, agora a China National Space Administration (CNSA, a agência espacial do país) garante que o rover passou pelo período em segurança e que já irá retomar a exploração científica de Marte junto da sonda orbital Tianwen-1. A ideia é que o Zhurong siga viagem na direção sul, rumo a uma área com vulcões detectados pelo orbitador.

A pausa nas atividades foi causada pela conjunção solar, que ocorre quando a Terra e Marte ficam em lados opostos do Sol. Esse período ocorre a cada dois anos e tem duração de duas semanas. Apesar de ser uma pausa breve, dados enviados aos rovers em Marte podem sofrer interferências das partículas solares e acabar corrompidos — por isso é necessário interromper as comunicações brevemente. Passado esse período, tudo segue nos conformes e o rover Zhurong permanece em bom estado — tanto que até já tirou uma nova “selfie” para mostrar que está mesmo tudo bem.

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Para garantir a segurança do rover durante a conjunção, a equipe de controle em solo suspendeu as tarefas de exploração científica e preparou algumas medidas preventivas, como a configuração antecipada do funcionamento autônomo do veículo e instruções para possíveis condições perigosas que encontrasse para, assim, evitar riscos. Felizmente, o rover foi projetado para enfrentar condições variadas em Marte, que vão desde a conjunção até o frio do inverno por lá e, para isso, conta com recursos que permitem enfrentar problemas autonomamente.

Tanto a “sobrevivência” do Zhurong quanto os dados obtidos durante este período, com o apoio de parceiros internacionais, foram considerados grandes feitos para a história aeroespacial da China, representando também uma experiência de enorme importância para os planos do país. “O sucesso da experiência logo na primeira tentativa do nosso país demonstra totalmente o resultado da nossa preparação extensiva, que ajudará nas futuras missões da China — incluindo aquelas para Júpiter”, disse Jiao Weixin, professor de ciência espacial na Peking University.

Fonte: Global Times

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