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Quase 1,7 bilhão de estrelas brilham em novo vídeo mostrando a Via Láctea

Por| 27 de Maio de 2020 às 21h30

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ESA/Gaia/DPAC
ESA/Gaia/DPAC

A Agência Espacial Europeia (ESA) comanda, desde 2013, o observatório espacial Gaia, projetado para estudar a Via Láctea e aprender mais sobre o passado da nossa galáxia. Desde então, o satélite tem feito uma varredura do espaço, criando imagens de alta resolução à medida que se movimenta ao redor da Terra. A missão é simples: criar o mapa galáctico mais detalhado já feito.

Dois conjuntos de dados já foram publicados pela equipe do Gaia, um em 2016 e outro em 2018. Juntos, eles já são uma revolução no estudo da Via Láctea, permitindo milhares de pesquisas sobre a estrutura e os movimentos que ocorrem ao longo dos 52.850 anos-luz de diâmetro da galáxia. Nos próximos anos, haverá novos dados, possibilitando ainda mais descobertas.

Agora, a ESA disponibilizou uma animação que mostra o satélite rastreando o céu em grandes círculos, enquanto gira em sua órbita. O céu visualizado pelo telescópio forma uma esfera e depois se desdobra para revelar a visão da Via Láctea e galáxias vizinhas. Você provavelmente não vai notar, mas são quase 1,7 bilhão de estrelas detectadas, de acordo com o segundo lançamento de dados do Gaia. O mapa mostra o brilho total e a cor das estrelas observadas entre julho de 2014 e maio de 2016.

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Regiões mais brilhantes no mapa indicam concentrações mais densas de estrelas mais brilhantes que as demais, enquanto regiões mais escuras correspondem a manchas do céu, onde há menos estrelas tão brilhantes. No meio da imagem, o centro galáctico aparece vívido e repleto de estrelas. Também há muitos aglomerados de estrelas, tanto aglomerados abertos - estruturas de estrelas “dentro” das galáxias - quanto aglomerados globulares - que orbitam as galáxias.

Além disso, podem ser vistas algumas galáxias. Por exemplo, os dois objetos brilhantes no canto inferior direito da imagem são a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães, duas galáxias anãs que orbitam a Via Láctea.

A animação termina com uma panorâmica sobre o plano galáctico, a brilhante estrutura horizontal que hospeda a maioria das estrelas em nossa galáxia. As regiões mais escuras do plano galáctico correspondem a nuvens de gás e poeira interestelar, que absorvem a luz das estrelas localizadas atrás dessas nuvens. Ali atrás, há “berçários” estelares, onde novas gerações de estrelas estão nascendo.

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Você pode ver e baixar o mapa completo da Via Láctea em alta resolução no site da ESA, e usar o zoom para ver as estrelas e galáxias com mais nitidez.

Fonte: ESA