Pico da chuva de meteoros Geminídeas é nesta sexta! Saiba como ver
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |
O pico da chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais intensas do ano, está chegando. Na sexta (13), observadores atentos — inclusive no Brasil! — podem flagrar os meteoros do asteroide 3200 Phaethon cruzando os céus.
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No nosso país, o horário do evento varia de acordo com a região:
- Sudeste e centro-oeste: por volta das 23h;
- Sul: entre 23h e 23h59;
- Norte e nordeste: a partir de 21h30;
Iniciada no fim de novembro, a chuva de meteoros Geminídeas tem este nome porque seu radiante, que é a direção de onde os meteoros parecem vir, fica na direção da constelação Gemini, os Gêmeos. Isso significa que o fenômeno é melhor observado no hemisfério norte, mas seus meteoros também podem ser vistos no hemisfério sul.
Normalmente, esta chuva proporciona cerca de 120 estrelas cadentes (apelido popularmente dado aos meteoros) por hora, contanto que o observador esteja em um local adequado para ver o evento.
Não é necessário usar nenhum equipamento especial para ver os meteoros; basta ter paciência e evitar tentar vê-los perto de alguma fonte luminosa. Caso você não consiga acompanhar o pico da chuva, fique tranquilo, pois ela permanece ativa até 24 de dezembro, aproximadamente.
Saiba mais sobre a chuva de meteoros Geminídeas
A chuva de meteoros Geminídeas vem dos detritos de 3200 Phaethon, um asteroide — o que é curioso, no mínimo, já que esta é a única chuva de meteoros anual que vem de um asteroide ao invés de um cometa.
O 3200 Phaethon (ou Faetonte, como é chamado em português) é um objeto fascinante: apesar de ser considerado um asteroide, ele tem comportamento parecido com o dos cometas. Esta rocha espacial leva 1,4 ano para orbitar o Sol e colidiu com algum objeto no passado, deixando uma trilha de partículas para trás.
E são estas as partículas que formam a chuva de meteoros Geminídeas. Conforme a Terra se move pelo espaço, esses pedacinhos rochosos atravessam a atmosfera do nosso planeta e são queimados, criando rastros luminosos.
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