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Mais um asteroide vai passar "perto" da Terra nesta semana

Por| Editado por Patricia Gnipper | 14 de Fevereiro de 2023 às 12h51

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urikyo33/Pixabay
urikyo33/Pixabay

O asteroide (199145) 2005 YY128 vai fazer sua máxima aproximação com a Terra em mais de 400 anos na noite desta quarta-feira (15). Quando chegar ao ponto de maior proximidade, o objeto vai ficar a cerca 4,6 milhões de quilômetros de nós — ou seja, a cerca de 12 vezes a distância média entre a Terra e a Lua. Isso significa que não há riscos de colisão.

O 2005 YY128 foi descoberto por astrônomos do Observatório Kitt Peak, nos Estados Unidos, em 2005. Desde então, sua órbita vem sendo monitorada, de modo que os cientistas já sabem que não há motivos para se preocupar com a passagem do asteroide nas redondezas, já que a "visita" será inofensiva.

Na imagem abaixo, você confere o objeto fotografado a cerca de 14 milhões de quilômetros da Terra:

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A rocha espacial mede entre 580 m e 1,3 km de diâmetro e fará sua aproximação máxima por volta das 21h46, no horário de Brasília. Ela está se movendo a 88.740 km/h e, durante a passagem, estará mais próxima do hemisfério Sul da Terra. Então, moradores da região sul do Brasil podem ter mais chances de flagrar o 2005 YY128, desde que tenham um telescópio em mãos, já que o objeto não será visível a olho nu.

O 2005 YY128 é considerado um asteroide potencialmente perigoso (“PHA”, na sigla em inglês), classificação dada aos que cumprem alguns requisitos que medem os riscos de o asteroide realizar aproximações perigosas com a Terra.

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Entre estes parâmetros, estão as trajetórias orbitais, que devem trazer estas rochas para pelo menos 0,05 unidades astronômicas da Terra (cerca de 18 vezes a distância média entre nosso planeta e a Lua). Além disso, os PHAs devem ter magnitude absoluta de 22 ou menos, dado necessário para os astrônomos estimarem o tamanho deles.

Após serem identificados, estes asteroides são monitorados pelos astrônomos, que os estudam em busca de sinais que indiquem possíveis desvios de suas trajetórias previstas. É neste cenário que, após interações gravitacionais, esses objetos poderiam começar a se mover em rotas perigosas para a Terra.

Fonte: Earth SkyVirtual Telescope