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James Webb encontra galáxias "bebês" que vão se tornar gigantes

Por| Editado por Patricia Gnipper | 25 de Abril de 2023 às 16h34

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ESA/CSA/STScI
ESA/CSA/STScI

O telescópio James Webb confirmou que as sete galáxias de um protoaglomerado foram formadas 650 milhões de anos após o Big Bang. Com base nestes dados, astrônomos calcularam o que pode acontecer com elas no futuro, e descobriram que as galáxias devem ficar tão grandes e massivas que, provavelmente, vão acabar parecidas com o superaglomerado de Coma, o mais denso conhecido atualmente.

Sozinhos, os aglomerados de galáxias guardam as maiores concentrações de massa no universo. Por isso, eles conseguem distorcer o tecido do espaço-tempo e formam lentes gravitacionais, efeitos que ampliam a luz de objetos além do aglomerado. Foi com a ajuda de uma lente do tipo que os pesquisadores investigaram o Aglomerado de Pandora para analisar as jovens galáxias.

Já os dados de alta precisão das protogaláxias foram obtidos pelo instrumento Near-Infrared Spectrograph (NIRSpec), que teve papel essencial para confirmar a distância delas e as altas velocidades com que estão se movendo no interior de um halo de matéria escura.

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“Este é um local muito especial e único de evolução galáctica acelerada, e o Webb nos deu a capacidade sem precedentes de medir as velocidades destas sete galáxias, e confirmar com confiança que elas estão juntas em um protoaglomerado”, disse Takahiro Morishita, autor principal do estudo.

Com os dados do espectro, os astrônomos modelaram a evolução do grupo. Foi assim que eles descobriram que elas devem acabar parecidas com as galáxias do superaglomerado de Coma, conhecido por ser extremamente massivo e formado por milhares de membros.

As sete galáxias confirmadas pelo Webb eram candidatas a observações com o telescópio Hubble, mas como este não consegue detectar comprimentos de onda da luz além do infravermelho próximo, a quantidade de informações obtidas sobre elas seria limitada. Assim, o Webb foi usado para o restante do estudo, e conseguiu os dados de espectroscopia em complemento às imagens.

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O artigo que descreve a descoberta foi publicado na revista Astrophysical Journal Letters.

Fonte: Astrophysical Journal Letters; Via: NASA