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James Webb revela galáxias nunca vistas antes e deixa astrônomos atônitos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 19 de Dezembro de 2022 às 17h45

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NASA/ESA/CSA/STScI/PEARLS
NASA/ESA/CSA/STScI/PEARLS

Mais uma vez, o telescópio James Webb foi além das expectativas e revelou galáxias de quando o universo tinha cerca de 13,5 bilhões de anos. Embora sejam extremamente fracas, apareceram detalhadas na imagem graças ao “olho” de infravermelho do Webb — e a uma ajudinha do Hubble.

Os cientistas do programa de observação Prime Extragalactic Areas for Reionisation and Lensing Science (PEARLS) se concentrou em obter imagens de uma região do céu chamada Polo Eclíptico Norte.

Com oito comprimentos de onda diferentes de luz infravermelha, a equipe conseguiu ver objetos que são 1 bilhão de vezes mais fracos do que aqueles que podemos ver a olho nu. Graças ao poder do James Webb, milhares de galáxias de várias distâncias se destacaram.

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Para dar mais profundidade, os pesquisadores combinaram os dados do Webb com três capturas em luz ultravioleta e visível do telescópio Hubble. Juntos, os dois instrumentos deram detalhes sem precedentes de galáxias distantes.

A luz de uma parte desses objetos viajou quase 13,5 bilhões de anos para chegar até nós. Isso significa que estamos vendo como essas galáxias eram pouco após o Big Bang. Isso é de extrema importância para o estudo da evolução galáctica e do próprio universo.

Essa é uma das primeiras imagens de campo amplo de profundidade média do universo. Se olhássemos para a região celeste retratada na imagem, ela mediria apenas 2% da área coberta pela lua cheia. Veja aqui uma versão desta imagem com zoom.

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Os cientistas observaram nessas novas imagens muitas galáxias que estavam invisíveis ao Hubble, e mesmo assim são inesperadamente brilhantes nas imagens tiradas pelo Webb. Nem mesmo as simulações prévias sobre o que o telescópio poderia observar previram resultados tão incríveis.

Segundo o coautor do estudo, Rolf Jansen, cientista pesquisador da Arizona State University e do PEARLS, a equipe observou “riachos, caudas, conchas e halos de estrelas” nos arredores das galáxias, estruturas essas que seriam “restos de seus [das galáxias] blocos de construção”.

A foto mostra apenas uma parte do campo coberto pelo programa PEARLS, que será cerca de quatro vezes maior. “Existem muitos objetos que eu nunca pensei que poderíamos realmente ver, incluindo aglomerados globulares individuais em torno de galáxias elípticas distantes”, Jake Summers, coautor do estudo.

Os resultados da pesquisa foram publicados no Astronomical Journal.

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Fonte: Astronomical Journal, Universidade do Arizona