FAA exige investigação de falha no foguete da SpaceX que levou astronautas à ISS
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |
A Administração Federal de Aviação (FAA), agência que regula voos nos Estados Unidos, exige uma investigação da anomalia ocorrida em um foguete da SpaceX. A empresa lançou com sucesso a missão Crew-9 no sábado (28), mas revelou que o estágio superior do veículo sofreu uma falha.
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“A FAA está ciente da anomalia na missão Crew-9, da SpaceX e NASA, lançada da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, em 28 de setembro. O incidente envolveu o pouso do segundo estágio do Falcon 9 fora da área designada. Não foram registrados feridos ou danos à propriedade pública. A FAA está exigindo uma investigação”, escreveram os oficiais da agência em um comunicado.
A Crew-9 contou com o astronauta Nick Hague e o cosmonauta Aleksandr Gorbunov, que já estão na Estação Espacial Internacional. Segundo uma publicação da SpaceX no X/Twitter no domingo (29), a falha aconteceu após a liberação da cápsula Crew Dragon.
A anomalia em questão foi um acionamento não nominal nos motores para desórbita, que fez com que o estágio superior do Falcon 9 pousasse no oceano e fora da área determinada. Agora, a empresa de Elon Musk suspendeu os lançamentos enquanto investiga o que aconteceu.
Ainda não se sabe quanto tempo a pausa vai durar e nem suas consequências no cronograma da SpaceX. Neste mês, o cronograma de lançamentos espaciais da empresa inclui a missão Europa Clipper, que deve ser lançada com um foguete Falcon Heavy em uma janela de 21 dias, a qual se abre em 10 de outubro.
Fonte: FAA