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Este rover pequeno e veloz vai procurar gelo subterrâneo na Lua em 2022

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Carnegie Mellon University
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A Universidade Carnegie Mellon, junto da startup Astrobotic, vem trabalhando no desenvolvimento do rover MoonRanger, que irá procurar água na Lua em um futuro não muito distante. Este pequeno robô foi aprovado na fase preliminar de avaliação do design e da missão, e avançou mais um passo em direção à sua missão inaugural que deverá ser realizada em 2022.

A análise durou dois dias e contou com mais de 60 pessoas — entre elas, estavam veteranos do programa Apollo e do projeto dos rovers Mars. Se tudo correr como o planejado, o MoonRanger deverá ser o primeiro detetive robótico a investigar se existe gelo subterrâneo suficiente na Lua para futuras explorações, e estará acompanhado pelo rover Volatiles Investigating Polar Exploration Rover (VIPER), da NASA.

A missão da agência espacial deverá pousar na Lua no mesmo ano para também procurar água congelada por lá. “A água é a chave para a presença humana e uso da Lua”, explica William Whittaker, pesquisador da Universidade e professor no instituto de robótica. “Agências espaciais em todo o mundo pretendem investigá-la”.

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Confira abaixo uma simulação do rover:

O MoonRanger será bem menor do que o VIPER e deverá ter o tamanho de uma maleta, mas será capaz de viajar a velocidades jamais vistas em robôs exploradores: ele será poderá se deslocar por um quilômetro em apenas um dia tanto na presença quanto ausência de luz. O rover não conta com aquecimento de isótopos, então suas baterias e componentes irão falhar durante as noites lunares. Por isso, o robô terá que finalizar a missão em 14 dias lunares — com luz — do mês lunar.

Assim como o VIPER, o MoonRanger também será lançado com destino ao polo lunar da Lua. O MoonRanger será levado à lua pelo lander XL-1 da Masten Space Systems sob o programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS), da NASA, para estudar a quantidade de água disponível, enquanto o VIPER chegará um pouco depois para realizar uma missão de perfurações do solo lunar em busca de análises precisas. Por fim, o MoonRanger também vai depender de um intermediário para se comunicar com a Terra, ou seja, irá transmitir os dados ao lander Masten, que irá transmiti-los de volta aos cientistas.

Fonte: TechCrunch, CMU