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Este exoplaneta maior que Júpiter orbita estrela "irmã" do Sol

Por| Editado por Patricia Gnipper | 30 de Novembro de 2022 às 13h18

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ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); M. Weiss (NRAO/AUI/NSF)
ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); M. Weiss (NRAO/AUI/NSF)

Uma equipe de astrônomos liderada por Natalia Engler, da universidade suíça ETH Zurich, conseguiu capturar imagens diretas de um “superjúpiter”, um exoplaneta gigante gasoso algumas vezes maior que o maior planeta do Sistema Solar. O mundo foi encontrado enquanto eles observavam e caracterizavam o disco de detritos ao redor da estrela HD 114082.

Para o estudo, eles capturaram imagens na luz visível e infravermelha próxima da estrela, localizada em um aglomerado estelar a cerca de 310 anos-luz da Terra. A estrela HD 114082 é jovem e está cercada por um disco protoplanetário repleto de detritos que, no futuro, podem originar novos planetas.

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As imagens revelaram um “cinturão” de planetesimais (objetos de poeira, rochas e outros compostos) a cerca de 35 unidades astronômicas da estrela, semelhante ao Cinturão de Kuiper, no Sistema Solar. Ao consultar dados do telescópio TESS, da NASA, os pesquisadores confirmaram que a estrela estava acompanhada do superjúpiter.

O planeta foi identificado primeiro pelo TESS no ano passado, e os novos dados ajudaram a confirmar que parece ter quase oito vezes a massa de Júpiter, orbitando sua estrela a uma distância parecida àquela entre o Sol e Vênus. “O HD 114082 é um exemplo de sistemas planetários jovens, onde a presença de companhias planetárias à estrela é inferida a partir da descoberta de um disco de detritos”, disse Engler.

Além das implicações para estudos de estrelas jovens e sistemas planetários ainda em formação, o estudo pode trazer informações importantes também para a compreensão do Sistema Solar. “Os estudos de imagens diretas da última década mostram que o material circunstelar em vários discos de detritos está confinado a estruturas semelhantes a anéis, similares aos cinturões de detritos do Sistema Solar”, explicou.

O artigo com os resultados do estudo será publicado na revista Astronomy & Astrophysics e pode ser acessado no repositório online arXiv, sem revisão de pares.

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Fonte: arXiv; Via: Universe Today