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Espaçonaves ganham novo combustível à base de plasma de água

Por| 29 de Setembro de 2019 às 20h00

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Espaçonaves ganham novo combustível à base de plasma de água
Espaçonaves ganham novo combustível à base de plasma de água

Cada vez mais empresas espaciais privadas estão experimentando novos propelentes para substituir os componentes tóxicos e corrosivos tradicionalmente usados para impulsionar as espaçonaves. Uma delas é a Tesseract, que desenvolveu um combustível de hidrazina, e agora é a vez da startup Momentus. Ela está realizando testes em órbita com propulsão de plasma de água e outros elementos-chave, e até o momento tem sido bem-sucedida.

Os testes são realizados em seu próprio veículo de transporte espacial, chamado Vigoride. "Os testes em órbita demonstraram pela primeira vez que a tecnologia de plasma eletrotérmico por microondas tem potencial para atingir um alto impulso específico usando propulsor de água", disse o CEO da Momentus, Mikhail Kokorich. "A propulsão a plasma de água agora está tecnologicamente madura o suficiente para ser base em missões operacionais de transporte no espaço".

Nos próximos meses, a Momentus planeja continuar usando o propulsor de plasma de água e realizando manobras espaciais com a espaçonave El Camino Real, lançada em julho. Os engenheiros vão comparar os resultados dos testes em órbita com os resultados dos testes de solo para validar o projeto. "O objetivo da missão El Camino Real era demonstrar a nossa principal tecnologia de propulsão, para que clientes, investidores e partes interessadas pudessem ter absoluta confiança de que a Momentus entregará suas cargas em uma determinada órbita", disse Kokorich. O Vigoride e o Vigoride Extended são veículos espaciais projetados para levar pequenos satélites à órbita da Terra.

Além da propulsão a plasma de água, a Momentus está testando os subsistemas do Vigoride na missão El Camino Real, incluindo software de voo, aviônicos, sensores de atitude, microondas e sistema de energia. Durante uma operação, a água congelou no interior do propulsor da nave espacial, mas tudo já estava preparado para funcionar normalmente nesse cenário. "O sistema provou ser altamente resiliente", afirmou a empresa. "Todas as unidades foram verificadas com sucesso para operar como esperado".

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Fonte: Space News