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Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (27/06 a 03/07/2020)

Por| 04 de Julho de 2020 às 11h00

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Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (27/06 a 03/07/2020)
Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (27/06 a 03/07/2020)
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Todos os dias, a NASA publica no site “Astronomy Picture of the Day” uma imagem astronômica, ou de algum grande evento natural do planeta Terra. As imagens são selecionadas do próprio acervo da NASA, ou de astrofotógrafos ao redor do mundo. No compilado dessa semana, como de praxe, temos imagens de nebulosas em formatos curiosos e cores exuberantes, além de algumas fotografias impressionantes da Via Lactea capturadas em alguma paisagem não menos incrível.

Também há uma fotografia do eclipse solar anular que ocorreu em 21 de junho. Astronautas da ISS puderam ver a sombra da Lua se projetando sobre uma parte do planeta, à medida que o satélite natural se alinhava com a Terra e o Sol. Confira as imagens astronômicas em destaque dessa semana.

Sábado (27/06) - Eclipse visto da ISS

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No dia 21 de junho, a sombra da Lua Nova passou sobre boa parte do planeta Terra, causando um eclipse solar anular em regiões como a África Central, Península Arábica, Índia, China, Taiwan e Pacífico. Enquanto isso, uma câmera de alta definição do lado de fora da Estação Espacial Internacional capturou uma imagem impressionante.

A foto registra a passagem da sombra lunar perto da fronteira do Cazaquistão com a China. Em primeiro plano, uma espaçonave de carga está acoplada na estação orbital. Trata-se do veículo H-II-9, da JAXA, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão. Infelizmente, o Brasil não foi um dos países nos quais era possível observar o “anel de fogo” do eclipse anular.

Domingo (28/06) - Europa e Júpiter

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Essa imagem, que parece uma pintura abstrata, mostra a imponência de Júpiter perto de sua lua Europa, um dos quatro satélites naturais do planeta Júpiter conhecidos como luas de Galileu e a sexta maior lua do Sistema Solar.

A intrigante Grande Mancha Vermelha de Júpiter está perto do centro da imagem. Ela é um enorme sistema de tempestades que assola o planeta gigante há séculos. Ainda não se sabe por que essa mancha é vermelha. O ponto no canto inferior esquerdo é Europa, que provavelmente possui um oceano subterrâneo e, portanto, é um bom lugar para procurar vida extraterrestre.

Já a mancha escura no lado superior direito é a sombra de outra das grandes luas de Júpiter: Io, um mundo tão vulcânico que pode ser considerado um “inferno” cósmico.

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Segunda-feira (29/06) - Reflexo no lago

No lago Bonney Riverland, no sul da Austrália, está o reflexo dos encantos celestes da noite clara acima da pequena cidade de Barmera. A faixa central da nossa Via Láctea está bem visível na diagonal do lado esquerdo da imagem, e bem no centro dessa faixa, logo acima, brilha a estrela Antares.

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À direita, no canto superior, estão a Pequena Nuvem de Magalhães Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, galáxias satélites da Via Láctea. Faixas multicoloridas mais fracas estão entre as nuvens e o horizonte. O planeta Júpiter está bem brilhante, um pouco à esquerda do centro da imagem, quase tocando os galhos de uma das árvores menores.

Essa imagem foi gerada através de uma série de fotografias de longa exposição, todas tiradas da mesma câmera e do mesmo local, dentro de um período de 30 minutos, em meados de maio. Ao fundo, as luzes amarelas de Barmera brilham do outro lado do lago.

Terça-feira (30/06) - Nebulosa NGC 7027

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A NGC 7027 é uma das menores nebulosas planetárias conhecidas, mas também uma das mais brilhantes. Ela está a cerca de 3.000 anos-luz de distância e localizada em direção à constelação do Cisne (Cygnus). Começou a se expandir cerca de 600 anos atrás e, durante grande parte de sua história, emitiu ondas no formato de conchas, que são vistas em azul na imagem.

Atualmente, porém, ela começou a ejetar também gás e poeira, que são vistos em vermelho, em direções específicas que criaram um padrão diferente nos últimos tempos. Essas conchas e os novos padrões em forma de retângulo no centro da nebulosa foram mapeados em detalhes impressionantes pela Wide Field Camera 3, do Telescópio Espacial Hubble.

Ainda não se sabe o que está no centro dessa nebulosa, ou o que gerou a nova ejeção desses gases e poeira. Uma das hipóteses consideradas é que haja um sistema estelar binário por ali. Se este for o caso, uma estrela lança gás em um disco irregular que orbita a outra estrela.

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Quarta-feira (01/07) - A Terra giratória

Imagine se o mundo virasse de cabeça para baixo todos os dias. É isso o que aconteceria se a sua posição estivesse alinhada à posição das estrelas. Este vídeo em timelapse (câmera acelerada) mostra o céu diurno e as estrelas da noite em uma câmera programada para girar junto com o movimento aparente dos astros celestes. O resultado é que a Terra parece girar em torno das estrelas - na verdade, é exatamente isso o que acontece. É o planeta que se movimenta, e não as estrelas.

Cada segundo deste vídeo corresponde ao período de uma hora. Isso demonstra como a rotação diária da Terra é drástica. O vídeo foi gravado em um campo aberto na Namíbia, na África, no ano passado, e começa em um dia claro. As sombras mudam à medida que a Terra gira - e não com um movimento do Sol - e à medida que a noite se aproxima, o Cinturão de Vênus, um fenômeno atmosférico visível durante o amanhecer e crepúsculo, aparece momentaneamente.

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Então o dia se transforma em noite. A faixa majestosa da Via Láctea se estende pelo céu noturno, e está fixa, enquanto a Terra continua girando. Os satélites que refletem a luz do Sol e orbitam a Terra também aparecem, e podemos observar as Grande e Pequena Nuvens de Magalhães.

Quinta-feira (01/07) - A galáxia e a árvore de maçã

Mais uma fotografia exuberante da Via Láctea, dessa vez vista de Dover, uma comunidade no Condado de Guysborough, Nova Escócia, Canadá. Quando olhamos para a faixa da nossa galáxia, não podemos distinguir as estrelas que ali estão. O que vemos é um aglomerado difuso de corpos brilhantes e as sombras das nuvens interestelares de poeira cósmica.

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Essa faixa também pode ser vista como uma trilha no céu. Ela nos leva à brilhante estrela Antares, à direita, quase ao sul acima do horizonte. O objeto mais brilhante neste crepúsculo não é a Lua - é Júpiter, que na imagem parece estar pendurado no galho de uma macieira. A paisagem noturna foi registrada com diversas exposições fotográficas em 16 de junho.

Sexta-feira (02/07) - Nebulosa Lynds 1251

A Nebulosa Lynds 1251 é uma nebulosa escura na constelação de Orion, localizada a cerca de 1.000 anos-luz de distância. Estrelas estão nascendo neste berçário cósmico que flutuando acima do plano de nossa galáxia.

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O brilho ligeiramente avermelhado revela alguns objetos Herbig-Haro - pequenas áreas de nebulosidade espalhadas, formadas a partir da colisão de gás ejetado pelas estrelas recém-nascidas com as nuvens de gás próximas. Galáxias distantes também podem ser vistas ao fundo desta cena, atrás da extensão de poeira.

Existem diversas nebulosas que levam o nome “Lynds”. Isso porque fazem parte do Catálogo de Nebulosas Escuras de Lynds, que é um catálogo astronômico de nebulosas compilado na década de 1960 por Beverly Lynds. Ela também criou o Catálogo de Nebulosas Brilhantes de Lynds, e ambas incluem coordenadas das nebulosas, brilho, cor e tamanho, entre outras características.

Fonte: APOD