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Destaques da NASA: eclipse solar, nebulosas e + nas fotos astronômicas da semana

Por| Editado por Patricia Gnipper | 29 de Outubro de 2022 às 11h00

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Andrew Fryhover/Neelam and Ajay Talwar/Andy Ermolli
Andrew Fryhover/Neelam and Ajay Talwar/Andy Ermolli

Mais um sábado chegou, o que significa que é dia de conferir um novo compilado das fotos selecionadas pela NASA no site Astronomy Picture of the Day. Apesar de o eclipse solar parcial do início da semana não ter sido visível do Brasil, você poderá conferir aqui um belo registro do fenômeno capturado na Índia.

Como de costume, temos também imagens incríveis de nebulosas, galáxias e até um compilado de fotos da chuva de meteoros Oriônidas, produzido ao longo de sete anos.

Confira abaixo:

Sábado (22/10) — Nebulosa da Califórnia

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Esta nebulosa fica a cerca de 1.500 anos-luz de nós no braço Órion em nossa galáxia, o mesmo que abriga o Sistema Solar. Designada “NGC 1499”, esta é uma nebulosa de emissão cujo formato lembra o da Califórnia, estado no litoral norte-americano — daí seu apelido.

A nebulosa NGC 1499 é de emissão, e brilha com a luz avermelhada de átomos de hidrogênio ionizados. Normalmente, estas nebulosas são ionizadas pela luz de alguma estrela quente por perto.

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Domingo (23/10) — Via Láctea e luz zodiacal

O arco da Via Láctea no céu chama a atenção neste panorama, fotografado na Austrália. Além da nossa galáxia, a foto mostra também Saturno, próximo da faixa da Via Làctea, e Júpiter, brilhando perto do horizonte. É ali que está também um raio de luz zodiacal, vinda da luz solar refletida por grãos de poeira.

Para observar a luz zodiacal, é preciso ficar de olho no horizonte perto do amanhecer ou após o fim do crepúsculo. Quanto mais escuro o céu, melhores as chances de ver a luz.

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Segunda-feira (24/10) — Galáxia Andrômeda

A galáxia Andrômeda, nossa maior vizinha galáctica do tipo espiral, brilha nesta foto com seu núcleo amarelado e braços espirais, repletos de estrelas brilhantes e azuladas. Também chamada “M31”, aqui a galáxia aparece acompanhada de nuvens avermelhadas, formadas por hidrogênio gasoso ionizado. A maioria delas faz parte da Via Láctea.

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Localizada a mais de 2 milhões de anos-luz, Andrõmeda é uma galáxia que pode ser observada a olho nu.

Terça-feira (25/10) — Rotação de Júpiter

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Assim como os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol, as luas de Júpiter viajam ao redor do gigante gasoso. Em pouco mais de 40 segundos, este vídeo te mostra como é este movimento: a sequência mostra a rotação de Júpiter, que nos permite ver rapidamente as faixas gasosas em sua estrutura, a Grande Mancha Vermelha e mais.

Enquanto isso, as luas Europa, Ganimedes e Io entram em cena de pouco a pouco — aqui, vale destacar Europa, cuja sombra é projetada sobre o planeta. Em seguida, Ganimedes entra em cena.

Quarta-feira (26/10) — Nebulosa do Casulo

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Talvez pareça que esta foto tem um grande cometa, mas não se engane. Na verdade, ela mostra a nebulosa IC 5146, localizada no lado esquerdo da imagem. Mais conhecida como “Nebulosa do Casulo”, ela é uma nebulosa de emissão e reflexão, ou seja, emite e reflete a luz de alguma fonte próxima.

Já no lado direito, está uma grande “cauda” de poeira que se estende por quase 100 anos-luz, com filamentos de poeira que escondem estrelas em formação. Ambos os objetos ficam a cerca de 2.500 anos-luz da Terra.

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Quinta-feira (27/10) — Eclipse solar parcial

No início da semana, a Lua “escondeu” temporariamente parte do disco solar, causando um eclipse solar parcial. O fenômeno pôde ser observado em algumas regiões do planeta, como partes da Europa e Ásia — e na Índia, onde esta foto foi tirada.

Os eclipses solares acontecem quando a Lua, na fase cheia, fica entre o Sol e a Terra, bloqueando parte da luz solar e projetando sua sombra em partes do nosso planeta.

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Sexta-feira (28/10) — Chuva de meteoros Oriônidas

Que tal conferir a beleza da chuva de meteoros Oriônidas entre 2015 e 2022? O panorama acima traz anos de fotos do fenômeno, causado por detritos do cometa 1P/Halley. Este cometa leva mais de 70 anos para retornar ao Sistema Solar, e enquanto viaja pelo espaço, seus detritos causam as chuvas Eta Aquáridas e, claro, a Oriônidas.

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A chuva tem este nome porque os meteoros parecem vir da direção da constelação Órion, o Caçador. Além dos meteoros, a foto traz também o brilho da faixa da Via Láctea no céu noturno.

Fonte: APOD