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Destaque da NASA: Pilares da Criação pelo James Webb é a foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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NASA, ESA, CSA, STScI; J. DePasquale, A. Koekemoer, A. Pagan
NASA, ESA, CSA, STScI; J. DePasquale, A. Koekemoer, A. Pagan

A foto astronômica destacada no site Astronomy Picture of the Day nesta quinta-feira (20) traz a beleza e cores dos Pilares da Criação, observados recentemente pelo telescópio espacial James Webb. Estas nuvens de gás e poeira já foram observadas por diferentes telescópios, e agora aparecem na luz infravermelha-próxima, capturada pelo novo observatório.

A nova foto traz os pilares de gás e poeira, em regiões onde novas estrelas estão se formando. Algumas delas, inclusive, ainda não deixaram seus “berçários estelares”, e seguem em desenvolvimento.

Confira:

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A foto foi capturada pelo instrumento Near-Infrared Camera (NIRCam), que integra o James Webb. Na imagem, as estrelas recém-formadas chamam a atenção, brilhando como esferas avermelhadas.

Já as linhas onduladas nas bordas dos pilares são formadas por material ejetado das estrelas ainda em formação. Estas estrelas jovens disparam periodicamente jatos a velocidades supersônicas, que podem interagir com nuvens de material próximo — como estes pilares de gás e poeira.

Sobre os Pilares da Criação

Os Pilares da Criação são uma pequena parte da nebulosa M16, mais conhecida como “Nebulosa da Águia”. Eles são uma região de formação estelar a apenas 6.500 anos-luz da Terra, e aparecem em uma das fotos mais famosas já capturadas pelo telescópio Hubble, em 1995.

Na época, a foto foi produzida a partir de observações na luz visível; já em 2014, o célebre telescópio observou novamente a região. Vale lembrar que, enquanto isso, outros observatórios voltaram seus instrumentos para os Pilares.

Agora, os dados do Webb se juntam a outros já coletados, ajudando os pesquisadores a refinar os modelos de formação estelar. Além disso, eles podem também contribuir para a compreensão de como as estrelas nascem destas nuvens ao longo de milhões de anos.

Fonte: APOD

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