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Destaque da NASA: Nebulosa do Pistache é a foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Bray Falls & Chester Hall-Fernandez
Bray Falls & Chester Hall-Fernandez

Uma dupla de astrônomos amadores descobriu uma nebulosa recentemente, e ela apareceu na foto destacada pela NASA nesta terça-feira (22). O objeto recebeu o apelido Nebulosa do Pistache, tem brilho fraco e mede quase o tamanho da Lua na fase cheia.

Normalmente, os astrônomos profissionais descobrem nebulosas usando grandes telescópios. Por outro lado, astrônomos amadores podem usar telescópios de porte menor para capturar longas exposições do céu.

Às vezes, estes instrumentos rendem imagens de áreas muito maiores que aquelas dos observatórios profissionais. Por isso, eles podem encontrar objetos desconhecidos, como aconteceu com esta nova nebulosa.

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Na foto, a recém-descoberta Nebulosa do Pistache aparece com tons de azul e vermelho, que indicam as emissões de oxigênio e hidrogênio, respectivamente. Ainda não se sabe exatamente como é a estrela no centro dela, mas se ela for uma anã branca, talvez revele de que tipo é o objeto.

Um dos astrofotógrafos que ajudou na descoberta explica que ainda não conseguiram determinar com precisão a distância até a estrela central, mas suspeitam que o objeto esteja a 50 mil anos-luz de nós.

O que são nebulosas planetárias?

É possível que a Nebulosa do Pistache seja uma nebulosa planetária, objeto que representa a etapa final no ciclo das estrelas de tamanho médio, como o Sol. Quando chegam a esta fase em seus ciclos, estrelas do tipo consomem suas últimas reservas de combustível no núcleo e liberam grande parte de suas camadas externas.

O material ejetado recebe a luz ultravioleta da estrela e passa a brilhar, produzindo nuvens gasosas luminosas com estrutura complexa. As nebulosas planetárias costumam ter formato esférico e tons de azul e verde. Se observadas em baixa resolução, muitas elas podem lembrar a aparência de Urano e Netuno — daí o nome delas.

Além da beleza, as nebulosas planetárias nos mostram o que esperar do possível destino do Sol. Em cerca de cinco bilhões de anos, nossa estrela deve esgotar suas reservas de combustível, e pode formar um objeto do tipo.

Fonte: APOD