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Como o Sol vai morrer? Veja fotos de como será o futuro da nossa estrela

Por| 30 de Setembro de 2020 às 13h55

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NASA
NASA

O Sol ainda tem muita vida pela frente, mas os astrônomos já sabem qual será seu trágigo destino: nossa estrela vai “morrer” em um processo composto por diversas etapas, onde engolirá os planetas rochosos — incluindo a Terra — em seu processo de expansão e acabará transformado em uma anã branca. Entretanto, como nosso Sol tem cerca de 4,6 bilhões de anos, ainda podemos esperar que leve mais 8 bilhões de anos até chegar ao final de sua vida.

Até lá, acontecerão alguns eventos interessantes. Antes, os astrônomos acreditavam que nosso Sistema Solar acabará em algo parecido com uma nebulosa, ou seja, uma formação cheia de gases e poeira, devido à explosão. Contudo, novos estudos apresentam evidências de que este processo será mais intenso: durante a etapa atual, o Sol está transformando hidrogênio em hélio através de fusão nuclear; porém, o hidrogênio irá acabar em algum momento, e depois de aproximadamente 8 bilhões de anos o Sol se transformará em gigante vermelha — não explodindo como uma supernova, já que nosso astro não tem massa suficiente para transformar o carbono em oxigênio.

Já aos 12 bilhões de anos, seu núcleo encolherá enquanto as camadas externas se expandem e engolem o que estiver no caminho — e, se a Terra ainda existir, ela com certeza estará no menu. Depois dessa fase, as coisas se acalmam e o Sol termina se transformando em uma anã branca. Enquanto isso, o que restar do que foi nossa estrela será transformado em pequenos orbes de gás, nos quais os íons de carbono e oxigênio que os formam vão ficando cada vez unidos e darão origem a uma bola de cristal.

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O fim do Sol — em imagens

No fim da vida de uma gigante vermelha, seu núcleo fica sem hélio para realizar fusões nucleares.

Assim, a estrela pulsa internamente e transforma o hidrogênio em uma espécie de escudo em volta do núcleo.

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As explosões geradas pela fusão ejetam as camadas mais externas de hidrogênio da estrela.

Assim, a luz da estrela central se reflete pelo gás escuro e frio que a cerca.

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Ali, se inicia a fase final com a nebulosa pré-planetária (ou protoplanetária), um escudo de gás que se forma ao fim da vida de algumas estrelas.

O gás restante muda de forma esférica para uma forma de eixos.

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Então, a estrela desenvolve uma nebulosa "bipolar".

Moléculas de gás se colidem e criam nós que podem ser vistos em imagens de alta resolução.

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Enquanto isso, o núcleo central se contrai e se aquece.

Quando a temperatura ali atinge a marca dos 30.000 K, o material fica ionizado e somente aí uma nebulosa planetária verdadeira surge, conforme o gás ionizado emite luz ao invés de refletir.

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Finalmente, a nebulosa planetária se dissipa ao longo de 20 mil anos e deixa apenas uma anã branca.

Fonte: Starts With a Bang