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Destaque da NASA: meteoro e galáxia Andrômeda são foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Jose Pedrero
Jose Pedrero

O pico da chuva dos meteoros Perseidas aconteceu no início de agosto e rendeu fotos incríveis — uma delas, inclusive, se tornou a imagem destacada pela NASA nesta quarta-feira (23). Durante o auge da chuva, foi possível observar até 100 meteoro por hora, se as condições de observação estivessem adequadas.

Os meteoros da chuva Perseidas são formados por detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle enquanto viaja pelo espaço. Quando atravessam a atmosfera da Terra, o atrito com os gases faz com que os fragmentos sejam queimados, formando meteoros brilhantes.

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Além do meteoro, o fotógrafo conseguiu capturar também Andrômeda. Trata-se da galáxia espiral mais próxima da nossa, sendo também uma das mais brilhantes — ela fica atrás apenas da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães, visíveis do céu no hemisfério sul.

Tanto a Via Láctea quanto Andrômeda são as mais massivas e dominantes do chamado Grupo Local de Galáxias. Além disso, as duas medem cerca de 100 mil anos-luz, e têm massa suficiente para formar bilhões de estrelas.

O que é um meteoro?

Popularmente conhecidos como estrelas cadentes, os meteoros são objetos que se aproximaram tanto da Terra que acabaram atravessando a atmosfera do nosso planeta. Quando isso acontece, eles são aquecidos, fazendo com que o ar ao redor deles brilhe.

Quando um meteoro sobrevive à passagem pela atmosfera e consegue atingir o solo, ele passa a ser chamado de meteorito. Como os meteoritos podem ser parecidos com rochas comuns da Terra, encontrá-los não é fácil, mas há algumas formas de saber se uma pedra é um meteorito.

Milhões de meteoroides (nome dado a rochas espaciais cujo tamanho pode ser desde um pequeno grão de poeira até um asteroide menor) atravessam a atmosfera do nosso planeta todos os anos. Algumas estimativas sugerem que cerca de 6 mil meteoritos caem anualmente na Terra.

Fonte: APOD