Destaque da NASA: meteoro e galáxia Andrômeda são foto astronômica do dia
Por Danielle Cassita • Editado por Patricia Gnipper |
O pico da chuva dos meteoros Perseidas aconteceu no início de agosto e rendeu fotos incríveis — uma delas, inclusive, se tornou a imagem destacada pela NASA nesta quarta-feira (23). Durante o auge da chuva, foi possível observar até 100 meteoro por hora, se as condições de observação estivessem adequadas.
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Os meteoros da chuva Perseidas são formados por detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle enquanto viaja pelo espaço. Quando atravessam a atmosfera da Terra, o atrito com os gases faz com que os fragmentos sejam queimados, formando meteoros brilhantes.
Além do meteoro, o fotógrafo conseguiu capturar também Andrômeda. Trata-se da galáxia espiral mais próxima da nossa, sendo também uma das mais brilhantes — ela fica atrás apenas da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães, visíveis do céu no hemisfério sul.
Tanto a Via Láctea quanto Andrômeda são as mais massivas e dominantes do chamado Grupo Local de Galáxias. Além disso, as duas medem cerca de 100 mil anos-luz, e têm massa suficiente para formar bilhões de estrelas.
O que é um meteoro?
Popularmente conhecidos como estrelas cadentes, os meteoros são objetos que se aproximaram tanto da Terra que acabaram atravessando a atmosfera do nosso planeta. Quando isso acontece, eles são aquecidos, fazendo com que o ar ao redor deles brilhe.
Quando um meteoro sobrevive à passagem pela atmosfera e consegue atingir o solo, ele passa a ser chamado de meteorito. Como os meteoritos podem ser parecidos com rochas comuns da Terra, encontrá-los não é fácil, mas há algumas formas de saber se uma pedra é um meteorito.
Milhões de meteoroides (nome dado a rochas espaciais cujo tamanho pode ser desde um pequeno grão de poeira até um asteroide menor) atravessam a atmosfera do nosso planeta todos os anos. Algumas estimativas sugerem que cerca de 6 mil meteoritos caem anualmente na Terra.
Fonte: APOD