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Destaque da NASA: maior lua do Sistema Solar é foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Novembro de 2023 às 15h40

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NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Kevin M. Gill
NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Kevin M. Gill

Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar, está na foto destacada pela NASA nesta terça-feira (28). Ela é um em meio às dezenas de satélites naturais de Júpiter, e quando o assunto é tamanho, ganha do diâmetro de Plutão e até de Mercúrio.

A imagem foi capturada em 2021 pela sonda Juno durante um sobrevoo por Ganimedes, realizado para diminuir seu período orbital. Lançada em 2011, foi somente em 2016 que a Juno alcançou Júpiter. Desde então, ela revelou os efeitos da poeira joviana, monitorou ciclones, analisou as diferenças entre as auroras por lá e as da Terra e muito mais.

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A foto mostra a superfície da Ganimedes repleta de crateras novas, que se sobrepõem a formações mais escuras e irregulares, marcadas por fendas e ondulações. É possível que o relevo irregular tenha relação ao movimento de placas congeladas por lá.

Os cientistas acreditam que, sob a crosta de Ganimedes, há um oceano tão grande que, sozinho, teria mais água do que toda aquela existente na Terra. Ele parece ter 100 quilômetros de profundidade, sendo 10 vezes mais profundo que os oceanos terrestres.

Ganimedes, lua de Júpiter

Ganimedes foi descoberta pelo astrônomo italiano Galileu Galilei em 1610, marcando a primeira vez em que um satélite natural era observado ao redor de outro planeta. Ele também descobriu as luas Europa, Io e Calisto, e juntas, as quatro são chamadas de luas galileanas.

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Esta lua tem diâmetro de 5.270 km — para comparação, considere que o diâmetro da nossa Lua é de 3.475 km. Ela orbita Júpiter a 1,07 milhão de quilômetros e, assim como o satélite natural da Terra, mantém sempre a mesma face voltada para o planeta.

Será que seu oceano escondido pode abrigar vida? Para descobrir, cientistas criaram um modelo computacional do interior de Ganimedes e descobriram que formas de vida primitivas poderiam se desenvolver por ali. Pode parecer animador para os entusiastas pela busca por vida extraterrestre, mas vale lembrar que, até o momento, seres vivos foram encontrados só na Terra.

Fonte: APOD