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Destaque da NASA: Lua modificada está na foto astronômica do dia

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NASA, Lunar Orbiter Laser Altimeter; Ildar Ibatullin
NASA, Lunar Orbiter Laser Altimeter; Ildar Ibatullin

Nesta quarta (24), a NASA destacou uma foto que mostra a Lua de um jeito diferente, com picos altos e crateras com bordas maiores que o comum. Claro, sabemos que nossa Lua não é assim, mas ela aparece desta forma porque a imagem é uma criação digital. 

Para produzi-la, cientistas trabalharam com uma foto comum do nosso satélite natural e a combinaram aos dados de relevo da superfície coletados pela missão Lunar Orbiter Laser Altimeter (LOLA), da NASA. Depois, eles exageraram as medidas das estruturas lunares para melhorar a visualização e compreensão delas. 

Na foto, os planaltos lunares se destacam e mostram mais claramente as crateras formadas pelo forte bombardeio de rochas espaciais, ocorrido durante a “juventude” do nosso satélite natural. 

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Já as áreas escuras indicam os mares lunares, grandes planícies basálticas feitas dos fluxos de lava em antigas bacias de impacto. A quantidade de crateras é menor ali.

Finalmente, as cores da imagem foram baseadas nas verdadeiras cores da Lua, mas também foram exageradas e alteradas. Assim, as áreas azuladas indicam uma região rica em ferro, e as alaranjadas, em alumínio. 

Saiba mais sobre a Lua 

A Lua é o maior e mais brilhante objeto no céu noturno. Em média, ela fica a 384.400 km de nós, distância suficiente para posicionar 30 planetas do tamanho da Terra. Esta distância vem aumentando, pois a Lua se afasta da Terra um pouco a cada ano.

Como sua atmosfera é difusa demais para impedir impactos, a Lua é marcada por várias crateras e estruturas que indicam as colisões de asteroides, meteoros e cometas por lá. A cratera Tycho, por exemplo, mede 85 km de diâmetro.

Durante bilhões de anos, estes impactos transformaram a superfície lunar em fragmentos com tamanhos variados, que vão desde grandes rochas a partículas de poeira. Hoje, quase toda a Lua é coberta pelo chamado regolito, uma camada de poeira escura e detritos rochosos.

Fonte: APOD