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Destaque da NASA: galáxia vista pelo Hubble é foto astronômica do dia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Junho de 2024 às 16h47

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NASA, ESA, STScI, David Thilker (JHU)
NASA, ESA, STScI, David Thilker (JHU)

A foto destacada pela NASA nesta sexta (21) traz a galáxia NGC 1546, que é do tipo espiral. Ela é um membro do grupo galáctico de Dourado e pode ser encontrada a 50 milhões de anos-luz da Terra. 

Uma característica interessante desta galáxia é que seu disco está levemente inclinado para a nossa direção. Isso nos permite ver um pouco da sua estrutura, como a região central amarelada devido ao brilho vindo de estrelas mais antigas. 

As áreas azuladas, por sua vez, indicam a presença de estrelas jovens e luminosas em meio às faixas de poeira que formam os braços da galáxia. 

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Este novo retrato da NGC 1546 foi capturado durante um programa de observações conjuntas, conduzidas pelo Hubble e pelo James Webb.  

Segundo informações da NASA, este programa vai ajudar os cientistas a realizar observações detalhadas e em diferentes comprimentos de onda, que vão revelar novos detalhes sobre a formação e evolução das estrelas.  

Telescópio Hubble

A imagem acima foi bastante aguardada pela NASA, pois mostra que o telescópio Hubble está funcionando bem em seu novo modo de operação. A mudança foi necessário porque o observatório já operava há mais de três décadas, e seus componentes vêm apresentando sinais de desgaste. 

Os indicativos mais recentes disso surgiram em um dos giroscópios do Hubble, dispositivos que ajudam os cientistas a controlar e a orientá-lo. O Hubble tem seis deles, mas só usa três por vez; os demais ficam como reservas e entram em ação se for necessário. 

Pois bem, vários giroscópios do Hubble já apresentaram falhas — a última delas ocorreu em maio, e fez com que o observatório pausasse os estudos temporariamente. Após análises do ocorrido, a NASA concluiu que não seria possível reparar o componente, e decidiu alterar o modo de operação do Hubble.

Agora, o observatório funciona com um só giroscópio. “Operacionalmente, acreditamos que essa é a nossa melhor abordagem para continuar apoiando a ciência do Hubble nesta década e na próxima, já que a maioria das observações que ele faz não vai ser afetada por essa mudança”, disse Mark Clampin, diretor da Divisão de Astrofísica e Diretoria de Missão Científica da NASA. 

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Fonte: APOD