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Destaque da NASA: estrelas e Nebulosa da Águia estão na foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 06 de Dezembro de 2022 às 18h00

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NASA, ESA, CSA, STScI, Mehmet Hakan Özsaraç
NASA, ESA, CSA, STScI, Mehmet Hakan Özsaraç

Nesta terça-feira (6), a foto destacada pela NASA no site Astronomy Picture of the Day traz a beleza de uma “montanha estelar”, formada por uma coluna de gás e poeira na Nebulosa da Águia. O pilar da nebulosa contém grande quantidade de poeira de baixa densidade.

As áreas brilhantes da foto, iluminadas internamente por estrelas recém-formadas, se destacam em meio às demais estruturas. Como a luz azul foi dispersa pela poeira interestelar, elas brilham em diferentes comprimentos de onda.

Confira:

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O registro foi capturado na luz infravermelha próxima, observada pelo telescópio James Webb. A luz infravermelha é formada por comprimentos de onda mais longos que os da luz visível, e permitem observar tanto objetos nascidos na “infância” do universo quanto estrelas e planetas em formação no interior de "envelopes" de poeira.

O pilar da foto é apenas um em meio aos demais na nebulosa. Com o tempo, a luz energética, os ventos das estrelas e até elas próprias, que podem explodir em supernovas no futuro, vão acabar destruindo as estruturas de poeira.

A Nebulosa da Águia

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Catalogada como M16, a Nebulosa da Águia é uma grande nuvem molecular de hidrogênio gasoso e poeira, localizada a cerca de 5,5 milhões de anos-luz de nós. Em seu interior, a gravidade une nuvens de gás e, se houver material suficiente, as nuvens podem dar origem a novas estrelas.

Uma das fotos mais conhecidas desta nebulosa foi capturada pelo telescópio Hubble em 1995, quando ele registrou três colunas gasosas dela, que acabaram conhecidas como Pilares da Criação. Elas contêm o material para formar novas estrelas e se estendem por cerca de quatro anos-luz.

Além dos Pilares, a Nebulosa da Águia contém também outras regiões de formação estelar e até nebulosas de emissão, nome dado às nuvens de gás e poeira que emitem luz própria. A M16 pode ser encontrada na direção da constelação Serpens, a Serpente.

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Fonte: APOD