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Destaque da NASA: aurora na Nova Zelândia é foto astronômica do dia

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Kavan Chay
Kavan Chay

A foto destacada pela NASA nesta sexta (17) no site Astronomy Picture of the Day traz a beleza de uma aurora austral registrada na Ilha Sul, na Nova Zelândia. A imagem foi capturada em 11 de maio por Kavan Chay, quando a tempestade geomagnética mais forte já vista desde 2005 atingiu a Terra. 

O panorama mostra a direção sul da Península Banks perto de Christchurch na ilha. A estrutura da torre rochosa chama a atenção, e se você observar a foto atentamente, vai encontrar as estrelas do Cruzeiro do Sul completando a cena. 

Mesmo assim, o destaque da foto fica por conta da aurora austral. O fenômeno recebe este nome quando ocorre no hemisfério sul; já no norte, as luzes coloridas são chamadas de aurora boreal

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Não foi somente na Nova Zelândia que a aurora apareceu. O fenômeno também pôde ser visto em locais inusitados, como o Chile e a Argentina, como resultado da tempestade geomagnética. 

Estes eventos foram resultado das partículas lançadas pela mancha solar AR 3664, que se mostrou bastante ativa nos últimos dias.

Cores da aurora boreal

Esta foto é um ótimo exemplo de uma das características mais marcantes das auroras boreais e austrais: suas cores. Mas antes de entendermos de onde vêm estes tons, vale lembrar primeiro como as auroras se formam.

Elas são ocorrem quando partículas eletricamente carregadas expelidas pelo Sol e chocam com a atmosfera superior da Terra a alta velocidade. Depois, o campo magnético do nosso planeta direciona estas partículas para as regiões polares. Ali, elas colidem com as moléculas na atmosfera e emitem as luzes que formam as auroras. 

As cores das auroras dependem de alguns fatores. Por exemplo, as esverdeadas acontecem quando as partículas se chocam com moléculas de oxigênio a altitudes de até 300 km. Já as auroras avermelhadas são mais raras, e costumam estar associadas a atividade solar intensa. Elas surgem quando as partículas solares interagem com o oxigênio em maiore altitudes.

Fonte: APOD