Destaque da NASA: aurora boreal vista de avião é a foto astronômica do dia
Por Danielle Cassita • Editado por Patricia Gnipper |
Uma bela aurora boreal brilha na foto astronômica destacada pela NASA nesta quinta-feira (18) no site Astronomy Picture of the Day. O fenômeno é incrível por si só, mas se destacou ainda mais na nova imagem porque foi registrado iluminando a estratosfera da Terra.
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A estratosfera é a segunda camada da atmosfera terrestre em relação ao solo. Ela é o lar da camada de ozônio, que absorve e dispersa a radiação ultravioleta, e se estende a até 50 km de altura.
Para registrar a aurora boreal ali, o fotógrafo precisou de uma exposição de cinco segundos, capturada enquanto estava a bordo de uma aeronave que voava sobre Winnipeg, no Canadá.
Você deve ter percebido que há vários rastros coloridos na foto. Eles são simplesmente as luzes da cidade, que foram registradas em arcos alongados na direção em que o avião se movia. Mais à frente, está a aurora boreal.
A cena mostra também o brilho das estrelas no plano da Via Láctea. Já no canto superior esquerdo da foto está a luminosidade discreta de Andrômeda, a galáxia espiral mais próxima da nossa.
Formação das auroras boreais
A aurora boreal é um fenômeno luminoso que acontece quando partículas eletricamente carregadas do Sol vêm em direção ao nosso planeta, e são desviadas em direção aos polos pelo campo magnético terrestre. Ali, elas interagem com os gases atmosféricos e emitem luzes coloridas.
As cores variam de acordo com o tipo de átomo ou molécula com que as moléculas interagem. Por exemplo, é comum que as auroras boreais tenham tons de vermelho,vindos das moléculas de nitrogênio; já o verde é causado pelo oxigênio.
O nome “aurora boreal” foi escolhido pelo astrônomo italiano Galileu Galilei a partir de Aurora, a deusa romana do amanhecer, e de Bóreas, que é o vento do norte na mitologia grega. Entretanto, é possível que o fenômeno seja conhecido há ainda mais tempo: uma pintura feita há 30 mil anos encontrada em uma caverna na França parece representar uma aurora boreal.
Fonte: APOD