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Curiosity encontra formação mineral parecida com flor em Marte

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Fevereiro de 2022 às 12h51

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(NASA/JPL-Caltech/MSSS (PH)
(NASA/JPL-Caltech/MSSS (PH)
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Uma formação microscópica curiosa, com tamanho menor que o de uma moeda, foi registrada em Marte pelo rover Curiosity. Apesar de ter formato que pode até lembrar uma flor, a equipe do rover já confirmou que o objeto é, na verdade, uma formação mineral, cujas estruturas delicadas são compostas por minerais.

A imagem é um mosaico composto por seis fotos e foi produzida pelo instrumento Mars Hand Lens Imager (MAHLI), localizado no fim do braço robótico do Curiosity. O registro foi publicado por Abigail Fraeman, vice-cientista de projeto do rover, que adicionou uma imagem de uma moeda na foto para nos dar uma ideia da dimensão do objeto.

Confira:

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Em seu tuíte, Fraeman escreveu que esta era uma bela nova imagem microscópica produzida pelo robô. “Ela mostra pequenas estruturas delicadas, que se formaram dos minerais precipitados da água”, explicou. Essas formações são conhecidas como aglomerados de cristais diagenéticos (“diagenético” é uma palavra que indica a recombinação ou reorganização de minerais), e são formadas por aglomerados tridimensionais.

Estudos de formações do tipo encontradas antes mostraram que elas estavam presas no interior de rochas, mas foram “liberadas” ao longo do tempo em função da erosão no Planeta Vermelho. Já o aglomerado recém-encontrado pelo Curiosity parece ser resistente aos processos erosivos.

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Pareidolia em fotos de Marte?

Esta não é a primeira vez que imagens feitas pelos robôs que exploram o Planeta Vermelho parecem mostrar algum ser vivo, aparentemente familiar para nós.

Por exemplo, em 2019, William Romoser, professor emérito de arbovirologia na Universidade de Ohio, afirmou ter encontrado “provas fotográficas” de que seres vivos parecidos com insetos e répteis pareciam existir em Marte. As constatações foram feitas após Romoser analisar imagens do planeta, feita por rovers da NASA.

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Já no ano passado, uma equipe de pesquisadores alegou que os rovers Curiosity e Opportunity poderiam ter encontrado fungos em Marte. A afirmação foi feita com base em "evidências" que estariam em fotos feitas pelos robôs e pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) e, de acordo com os pesquisadores, as tais “formas de vida” teriam evoluído para se adaptar às condições de Marte.

Tanto estes casos de “falsos positivos” de seres vivos na superfície de Marte quanto outros já ocorridos antes têm algo em comum: a pareidolia. Trata-se de uma tendência humana de enxergar coisas familiares a nós em padrões por aí. A pareidolia faz com que o cérebro busque uma associação em um padrão aleatório, como quando alguma nuvem parece ter formato parecido com o de um animal, ou tomadas que lembram expressões humanas.

Fonte: Via: Futurism, Science Alert