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Cratera confundiu lander japonês Hakuto-R ao tentar pousar na Lua

Por| Editado por Patricia Gnipper | 29 de Maio de 2023 às 10h52

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ispace
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O lander Hakuto-R tentou pousar na Lua em abril, mas não teve sucesso devido a um cálculo incorreto de altitude. A ispace, empresa responsável pelo lander, vem investigando o desfecho da missão, e descobriu que a borda de uma cratera lunar causou confusão no sistema que calculou a altitude para o pouso.

Em um comunicado, representantes da empresa explicaram que a cratera fez com que o computador de bordo do lander concluísse que a medida de altitude estava errada. Por isso, o dispositivo levou em conta o cálculo com base na altitude esperada naquele momento da missão, ou seja, considerou que o Hakuto-R estava mais baixo; entretanto, a altitude real dele era diferente.

“Enquanto o lander estimou que sua própria altitude era zero, ou que estava na superfície lunar, foi determinado depois que ele estava a uma altitude de aproximadamente 5 km sobre a superfície da Lua”, escreveu a ispace. Após chegar ao momento programado para o pouso, ele continuou descendo a baixa velocidade.

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Em seguida, o sistema de propulsão do Hakuto-R ficou sem combustível. “Naquele momento, a descida controlada do lander parou, e acreditamos que ele desceu em queda livre à superfície da Lua”, acrescentaram. Se tivesse pousado, o Hakuto-R seria o primeiro lander privado a descer à superfície lunar.

Segundo a ispace, a falha foi resultado de “consideração insuficiente da topografia ao redor do local de pouso, parcialmente causada pela mudança do local a alguns meses antes do lançamento da missão”. Originalmente, o Hakuto-R iria pousar em Lacus Somniorum, uma região plana na Lua; depois, a empresa decidiu levá-lo à cratera Atlas.

A empresa destacou também que, apesar de não ter conseguido pousar, eles completaram oito dos nove objetivos da missão. "A Missão 1 demonstrou grande confiabilidade técnica, já que nosso lander alcançou a superfície lunar um pouco antes do pouso", disse Takeshi Hakamada, CEO da ispace, no comunicado. "Agora, conseguimos identificar o problema durante o pouso e temos uma imagem muito clara de como melhorar nossas missões futuras", finalizou,

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Fonte: ispace; Via: New York Times, Space.com