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China lança terceiro e último módulo de sua nova estação espacial

Por| Editado por Patricia Gnipper | 31 de Outubro de 2022 às 12h50

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Xinhua
Xinhua

Nesta segunda-feira (31), a China lançou o módulo Mengtian, o terceiro e último que faltava para completar sua estação espacial Tiangong-3. Este é o segundo módulo laboratorial da nova estação do país que, quando estiver concluída, terá formato parecido com o da letra “T”.

O lançamento aconteceu no Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, com um foguete Long March 5B. O veículo deixou o solo às 15h37 no horário local e, cerca de oito minutos após o lançamento, o módulo foi separado, entrando na órbita desejada.

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Após o sucesso do lançamento, o módulo Mengtian vai realizar uma manobra automatizada e rápida, que o levará para o acoplamento com Tianhe, o módulo central da estação. Depois, o novo módulo será movido para outra porta na lateral, juntando-se ao módulo laboratorial Wentian. Em seu interior, o Mengtian conta com um conjunto de relógios atômicos frios, o primeiro levado ao espaço.

Entre os dispositivos, estão um conjunto de relógios, incluindo um de hidrogênio, um de rubídio e um óptico. “Se tiverem sucesso, os relógios atômicos frios vão formar o sistema mais preciso de tempo e frequência no espaço, sem perder um segundo nem em centenas de milhões de anos”, disse Zhang Wei, diretor do Centro de Tecnologia de Desenvolvimento de Utilização e Centro de Engenharia para Utilização do Espaço da Academia Chinesa de Ciências.

Além dos relógios, o módulo Mengtian conta com quatro cabines. Uma delas é voltada para atividades dos astronautas, e poderá ser usada para eles trabalharem e se exercitarem. O módulo conta também com instalações para experimentos científicos, uma cabine de cargas úteis e uma última cabine “oculta”, voltada para a passagem de cargas.

Quando estiver finalizada, a nova estação espacial chinesa pesará cerca de 66 toneladas — para comparação, considere que a Estação Espacial Internacional pesa aproximadamente 465 toneladas. A Tiangong-3 deve ter vida útil de 10 a 15 anos e será uma plataforma capaz de acomodar astronautas e grande quantidade de experimentos científicos em órbita; mais de mil deles já foram aprovados.

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Fonte: Global Times