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China lança satélites de observação, de monitoramento de asteroides e mais

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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CASC
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Na última semana, a China lançou quatro novos satélites, sendo que um deles é voltado para o rastreamento de asteroides próximos da Terra. O lançamento foi feito com um foguete Long March 2D e representa a 17º missão orbital feita pelo país neste ano. Em breve, a China deverá levar um trio de taikonautas — o nome dado aos astronautas chineses — ao módulo Tianhe, o primeiro da futura estação espacial Tiangong-3.

Entre os satélites levados desta vez, estava o Yangwang-1, da Origin Space, que o descreve como "o primeiro telescópio óptico espacial da China". O instrumento tem campo de visão amplo e é capaz de coletar a luz visível e ultravioleta para identificar asteroides próximos da Terra. Assim, futuramente, ele poderá criar um “mapa do tesouro” com indicações de possíveis objetos de interesse para a exploração de recursos espaciais. Os demais satélites são o Beijing-3, Hisea-2 e TKSY01-TJ.

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O Beijing-3 é um satélite de sensoriamento remoto, que será operado pela Twenty First Century Aerospace Technology Co., Ltd (21AT) e foi desenvolvido por uma subsidiária da China Academy of Space Technology (CAST). De acordo com a mídia estatal chinesa, este satélite será usado principalmente para o envio de dados para pesquisas, monitoramento ecológico, gerenciamento urbano e redução, e prevenção de desastres. A CASC afirma que este satélite poderá "obter, rapidamente, imagens de solo em alta qualidade, resolução e precisão, aumentando o nível de tecnologia de sensoriamento remoto comercial do país".  

Já o Hisea-2 foi desenvolvido pela DFH Satellite Co., Ltd, outra subsidiária da CAST. Trata-se de um sistema óptico de sensoriamento remoto, que será usado para observações ecológicas e marinhas para a Xiamen University. Por fim, o TKSY01-TJ é um sistema de sensoriamento remoto para a Space Engineering University, que será usado por universidades para o ensino e treinamento de serviços em órbita. Todos foram levados para órbitas que, segundo dados de rastreamento espacial dos Estados Unidos, têm altitude média de 495 km.

Fonte: Space.com, Spaceflight Now

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