Balão invasor da China é derrubado por avião dos Estados Unidos

No sábado (4), um avião da Força Aérea norte-americana, destruiu o balão da China que sobrevoava os Estados Unidos. Os detritos caíram a cerca de 10 quilômetros do litoral do estado da Carolina do Sul e afundaram 14 metros. Como as águas ali são rasas, parte do material deve ser recuperada.

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O balão em questão era um dirigível não tripulado e foi atingido enquanto sobrevoava o oceano Atlântico a cerca de 19 quilômetros de altitude; já o caça F-22, usado para destruí-lo, voava a 17,7 quilômetros de altitude — para comparação, considere que as aeronaves comerciais voam a cerca de 10 km de altitude.

Alguns observadores na região afirmam ter registrado o procedimento:

Um oficial da defesa estadunidense observou que, embora eles tenham tomado todas as medidas possíveis para proteger o país contra a coleta de informações confidenciais por parte da China, o sobrevoo do balão pelo território nacional apresentou valor de inteligência. “Não posso entrar em mais detalhes, mas pudemos avaliar e estudar o balão e seus equipamentos em voo, o que foi valioso”, acrescentou.

O balão foi identificado pelos oficiais militares dos Estados Unidos no fim de janeiro, quando foi observado voando próximo do Alasca. Depois, o dirigível seguiu em direção ao Canadá, voltou aos Estados Unidos e continuou seguindo na direção sudeste no país. Já no início de fevereiro, o presidente Joe Biden solicitou que os militares derrubassem o balão em segurança.

Inicialmente, eles avaliaram que o procedimento seria perigoso, já que os detritos poderiam atingir pessoas em solo, mas conseguiram derrubá-lo em segurança no fim de semana. Os oficiais da China pediram desculpas pela presença do dirigível nos Estados Unidos, e afirmaram que se tratava de um dispositivo para estudos meteorológicos que acabou acidentalmente no território do país.

“Este era um balão de monitoramento da China”, destacou um militar norte-americano. “Este balão de vigilância viajou pelos Estados Unidos e Canadá, e estamos confiantes de que ele estava tentando monitorar locais militares sensíveis”, finalizou.

Fonte: Defense Department