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Astronautas da NASA e da Rússia alcançam recorde de maior estadia na ISS juntos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 01 de Abril de 2022 às 14h27

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NASA/Bill Ingalls
NASA/Bill Ingalls

Um astronauta da NASA e seu parceiro russo de tripulação retornaram à Terra nesta quarta-feira (30) após uma longa estadia na Estação Espacial Internacional (ISS), com o recorde de maior tempo a bordo da unidade. O pouso aconteceu por volta das 08h28 (horário de Brasília), no Cazaquistão, com uma nave russa Soyuz.

Apesar do conflito travado entre o Ocidente e a Rússia, após o país invadir a Ucrânia no final de fevereiro, os trabalhos desempenhados pelos astronautas da NASA e cosmonautas da agência espacial russa Roscosmos na bordo da ISS seguiram sem muitas mudanças.

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A tripulação, formada pelo astronauta Mark Vande Hei, da NASA, e pelos cosmonautas da Roscosmos, Anton Shkaplerov e Pyotr Dubrov, pousou na manhã do último dia 30 no Cazaquistão, após se despediram da ISS por volta das 4h21 (horário de Brasília).

Vande Hei foi recebido com grande entusiasmo, pois ele retornou à Terra com o título de astronauta norte-americano a passar mais tempo no espaço — 355 dias. Já o cosmonauta Dubrov, que decolou para a ISS junto ao astronauta da NASA em abril do ano passado, agora é o russo a passar o maior tempo na unidade orbital.

O cosmonauta Shkaplerov, no entanto, cumpriu apenas a missão padrão de seis messes a bordo da ISS. Vale destacar que outros quatro cosmonautas passaram um tempo maior do que o de Dubrov no espaço, mas eles alcançaram o recorde a bordo da extinta estação russa Mir.

Reflexos da guerra na Ucrânia

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Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no final de fevereiro, diversos países do Ocidente estabeleceram uma série de sansões e restrições ao governo russo. A cooperação espacial entre essas nações a bordo da ISS, no entanto, continuaram normalmente.

Isso, porém, não significa que o clima entre as agências espaciais de cada país tenha permanecido o mesmo. Por exemplo, no mês passado, o diretor da Roscosmos, Dmitry Rogozin, sugeriu em tom de ameaça que, se a ISS fosse desorbitada, ela cairia sobre os EUA.

A ISS é conduzida pela parceria internacional entre as agências espaciais dos EUA, Canadá, Japão, Europa e Rússia, onde cada uma tem determinada responsabilidade. O sistema de propulsão, que mantém a unidade orbital em uma altitude média de 408 km, é da Rússia.

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Fonte: Via ScienceAlert