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2019 foi um ano cheio para a Agência Espacial Europeia; confira seus destaques

Por| 01 de Janeiro de 2020 às 20h30

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2019 foi um ano cheio para a Agência Espacial Europeia; confira seus destaques
2019 foi um ano cheio para a Agência Espacial Europeia; confira seus destaques

O ano de 2019 foi de marcado pelo início de operações importantes na Agência Espacial Europeia (ESA), começando pelo Aeolus - o primeiro satélite capaz de medir a direção e intensidade dos ventos em diferentes níveis da atmosfera, com o objetivo de melhorar a qualidade dos dados de previsão do tempo e do clima.

Entre os destaques do ano, também está a missão do astronauta italiano Luca Parmitano na Estação Espacial Internacional (ISS), os testes com as novas gerações de foguetes e o lançamento do Cheops, o primeiro telescópio espacial da ESA projetado para estudar exoplanetas.

Aeolus e as próximas gerações de foguetes

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Com observações quase em tempo real, o Aeolus promete melhorar a precisão das previsões e permitirá o avanço do nosso entendimento sobre a dinâmica e os processos tropicais que permitem a variedade climática da Terra. Ele é o quinto satélite da família de missões Earth Explorer e recebeu o nome em homenagem a Éolo, que, na mitologia grega, foi nomeado pelos deuses como o "guardião dos ventos".

Além disso, a ESA preparou a próxima geração dos foguetes Vega e Ariane para “garantir à Europa um acesso seguro e independente ao espaço”. Além disso, o Ariane 6 está sendo desenvolvido para substituir o veículo de lançamento Ariane 5, sendo a nova geração menor e mais flexível. Seu local de lançamento também já está ganhando formato.

Missões no espaço

Outro destaque para os europeus em 2019 foi a viagem do astronauta italiano Luca Parmitano, lançado em em julho para sua segunda missão de longa duração na ISS. Ele é o terceiro astronauta da ESA que foi confiado como comandante da estação. Durante esta missão, ele demonstrou a possibilidade de controlar um robô espacial na Terra a partir da órbita, experimento que ressalta a importância da cooperação humano-robótica no espaço, algo que será de grande valor para futuros projetos de exploração.

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Parmitano também faz parte da série de caminhadas espaciais mais complicada de todos os tempos na ISS: o reparo do AMS-02, o espectrômetro alfa magnético da Estação Espacial desenvolvido para estudar a matéria escura e a antimatéria. Ele excedeu sua vida útil e não foi projetado para nenhuma manutenção, o que dificultou o reparo dessa ferramenta que forneceu resultados inovadores à comunidade científica.

Nova versão do catálogo Gaia

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A missão Gaia tem pesquisado mais de um bilhão de estrelas do espaço. Os astrônomos monitoram regularmente a posição deste satélite através de telescópios em todo o mundo, incluindo o Observatório Europeu do Sul no Chile, para refinar ainda mais a órbita do Gaia e melhorar a precisão do seu mapeamento estelar.

Em 2018, a missão Gaia lançou seu segundo conjunto de dados, com medições de alta precisão de mais de um bilhão de estrelas da Via Láctea. O Gaia continua escaneando o céu e coletando dados que estão sendo processados, e em 2019 a ESA lançou uma nova versão do catálogo da nossa galáxia.

Lançamento do Cheops

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Em dezembro, a ESA fechou o ano com chave de ouro: o lançamento do telescópio espacial Cheops (Characterising Exoplanet Satellite) foi finalmente realizado, por meio de um Soyuz-Fregat, foguete russo com três estágios. A decolagem aconteceu no Porto Espacial Europeu em Kourou.

Essa é a primeira missão da ESA dedicada à pesquisa de exoplanetas, ou seja, mundos localizados fora do Sistema Solar. Diferente das missões de descobertas, o Cheops fornecerá informações importantes sobre a natureza de mundos distantes que já foram detectados - mais de 4.000 planetas exosolares já foram encontrados nos últimos 25 anos.

Planos para o futuro

Por fim, 2019 terminou com o sucesso da conferência ESA Space19+, na qual os estados membros da ESA apoiaram as pesquisas espaciais com o maior orçamento da ESA de todos os tempos. Isso permitirá novas missões, “garantindo acesso independente ao espaço e objetivos científicos ambiciosos para o futuro da Europa no espaço”, escreveu a agência.

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Um desses projetos é o Solar Orbiter, que será lançado no início de 2020 para estudar o Sol. Esta missão ajudará a entender como nossa estrela se comporta e interage com a beleza do nosso sistema solar.

Fonte: ESA