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20 das fotos astronômicas mais legais de 2019

Por| 31 de Dezembro de 2019 às 20h00

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EHT Collaboration
EHT Collaboration

O ano de 2019 foi incrível no que diz respeito à expansão de nosso conhecimento sobre o universo. Muita coisa bacana aconteceu, e muitas imagens de tirar o fôlego foram registradas por astrofotógrafos, astronautas e instrumentos de observação do espaço.

Nesta matéria, selecionamos 20 das mais impressionantes fotos astronômicas do ano, sejam pelo que representam, pelo que mostram, ou pelo que inspiram em que as admira.

O eclipse solar de julho visível no hemisfério sul foi captado neste timelapse conforme o Sol foi pouco a pouco coberto pela Lua. Na imagem, vemos os Andes e, em movimento, o Astro Rei, que vai de sua posição totalmente descoberto até ficar “atrás” do satélite natural da Terra, para depois ressurgir conforme se prepara para se pôr.

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O astrofotógrafo Miguel Claro fez esse incrível registro da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães ao lado da Via Láctea no céu do Chile, com quatro telescópios auxiliares que fazem parte do Very Large Telescope Array.

Outra foto de um astrofotógrafo, desta vez de Petr Horálek, que atualmente trabalha para o Observatório Europeu do Sul (ESO). Ele registrou essa imagem da Via Láctea com duas nebulosas em volta, sendo uma delas chamada Loop de Barnard, muito parecida com um ponto de interrogação. Do outro lado, podemos ver a nebulosa Sh2-264, também conhecida como Anel Lambda Orionis. Ambas fazem parte do Complexo de Nuvens Moleculares de Órion.

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No início de 2019, uma aurora boreal foi registrada em imagens pelos fotógrafos Jingyi Zhang e Wang Zheng. Na mesma noite, eles registraram o show de luzes formarem uma espécie de dragão e, pouco depois, essa fênix no céu islandês.

Também é possível observar as auroras da Estação Espacial Internacional (ISS). Nesta imagem, vemos um rastro de luz verde-limão no polo sul do planeta. A fotógrafa foi a astronauta Christina Koch, que postou a imagem com a legenda: “anos atrás no polo sul, eu olhei para a aurora buscando inspiração para atravessar a noite de 6 meses de inverno; agora eu sei que elas são tão inspiradoras quanto aqui de cima”.

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A imagem acima é o resultado de uma composição feita por Kevin Clarke, que juntou alguns cliques do eclipse solar total de janeiro de 2019. As imagens de duas câmeras diferentes foram unidas para render essa única e impressionante fotografia da Lua cobrindo o Sol, que mantém uma aura em volta do satélite natutral.

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Mais um clique de Miguel Claro, astrofotógrafo que registrou essa imagem impressionante da Nebulosa de Órion. As cores vermelha e azul formam o que parece um gigantesco pássaro com asas de borboleta.

Aqui vemos a Nebulosa da Chama (NGC 2024) ao lado da Barnard 33, também conhecida como Nebulosa da Cabeça de Cavalo, localizadas no Complexo de Nuvens Moleculares de Órion. O formato equestre é um conjunto de nuvens e poeira muito denso que impede a passagem de luz. A imagem foi registrada em janeiro de 2019 pelo astrofotógrafo Ron Brecher.

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Dois foguetes lançados pela NASA para estudar as auroras terrestres formaram uma espécie de dupla de águas-vivas no céu neste registro de 5 de abril. O lançamento dos Black Brant XI-A foi feito na Noruega, a partir do Andøya Space Center.

Quando a Lua aparece em uma altitude de cerca de 22 graus acima do horizonte e sua luz reflete em nuvens geladas, é possível ver uma gigantesca aura em torno dela no céu, como nesta imagem tirada no observatório La Silla, no Chile. Segundo oficiais do ESO, “raios de luz que fazem isso tendem a se agrupar no ângulo que representa a menor quantidade de desvio de seu caminho original”.

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A astronauta da NASA, Christina Koch, registrou esta imagem na ISS ao avistar o planeta Vênus brilhando no céu conforme o Sol surgia de trás da Terra. Podemos ver a atmosfera terrestre brilhar azul em torno do nosso planeta, praticamente todo coberto pela sombra.

A nebulosa batizada oficialmente NGC 1788 fica em um dos cantos mais escuros da constelação de Órion. Junto com sua aparência quando vista da Terra, acabou apelidada de Morcego Cósmico, que parece esticar as asas para voar pelo espaço interestelar. A percepção de que seria um morcego só aumenta com as duas estrelas que parecem os olhos bem no local onde seria a cabeça do animal.

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Nesta imagem, podemos ver a sombra da Lua passando pela Terra ao sul do furacão Barbara, em meio ao eclipse solar de julho. A foto foi capturada pelo satélite NOAA, da NASA.

O fantasmagórico rosto no meio do universo divulgado próximo ao Dia das Bruxas deste ano não poderia ficar de fora da lista. A imagem, capturada pelo Hubble, mostra o processo de fusão entre duas galáxias que ficaram conhecidas coletivamente como Arp-Madore 2026-42.

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O telescópio espacial Hubble registrou muitas das melhores imagens do ano. Uma delas é esta fotografia da galáxia espiral NGC 3717, que parece um redemoinho empoeirado de estrelas, a 60 milhões de anos-luz da Terra.

A galáxia SDSS 1430-1339 possui o que parece uma poderosa tempestade causada por um quasar bem no centro, com formato que lembra uma xícara de chá.

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Talvez uma das mais importantes fotografias do século, não apenas deste ano, é a primeira imagem real de um buraco negro registrada pela humanidade. Realizada graças à colaboração de diversos telescópios espalhados pelo mundo, que fazem parte do projeto Event Horizon Telescope, esse buraco negro supermassivo está localizado no centro da galáxia M87.

Mais um fenômeno que parece uma dança no espaço. A galáxia UGC 2369 está em processo de fusão, e foi captada em meio à troca de forças gravitacionais pelo telescópio espacial Hubble neste lento processo de união que acontece a 424 milhões de anos-luz da Terra.

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Mais uma do Hubble. Nesta imagem, o asteroide Gault (6478) começa a se despedaçar conforme se aproxima do Sol, formando o que parece ser uma cauda de cometa dupla, sendo uma de 800.000 km, com cerca de 4.800 km de largura. A cauda menor tem mais ou menos um quarto do tamanho da maior.

Para celebrar o 29º aniversário do telescópio espacial Hubble, pesquisadores pegaram esta imagem da nebulosa do Caranguejo do Sul - que não é a mesma coisa que a nebulosa do Caranguejo. Esta imagem aparentemente simétrica foi criada após a explosão de uma estrela em um sistema binário. A estrela que explodiu já se tornou atualmente uma anã-branca.

Fonte: Space.com