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O que é loop temporal?

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Columbia Pictures
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Sabe quando os dias parecem todos iguais e fica aquela sensação de que você está vivendo um eterno ciclo sem fim de repetição? Pois há um subgênero inteiro de filmes sobre isso: trata-se das histórias de loop temporal.

Como o próprio nome sugere, são aqueles filmes em que o protagonista acaba caindo em uma espécie de espiral do tempo que o força a viver eternamente o mesmo dia. É mais do que uma viagem no tempo, mas um ciclo sem fim de repetição de eventos.

E as razões para que isso aconteça são várias e dependem da história que está sendo contada. Em alguns casos, é algum feitiço que prende o herói dentro de um único dia de sua vida; em outros, é algum tipo de tecnologia que permite que o protagonista siga nesse loop.

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Só que, independentemente das razões que levam a isso, uma coisa é certa: esse tipo de trama sempre vai colocar o protagonista tentando descobrir o que diabos está acontecendo e como quebrar essa maldição para poder seguir o fluxo normal do tempo.

Exemplos não faltam de filmes com tramas de loop temporal. O mais clássico de todos é o Feitiço do Tempo, estrelado por Bill Murray. O longa se tornou tão icônico nessa ideia de repetição do mesmo dia que deu origem ao termo "dia da marmota" para se referir a essa repetição sem fim dos mesmos eventos.

Mas há também outras produções mais recentes, como o filme No Limite do Amanhã e a série Boneca Russa — cada um tentando adicionar novos elementos a essa lógica do loop temporal.

Só que o mais divertido desse tipo de história é justamente o surto dos personagens ao se darem conta de que estão vivendo um ciclo sem fim dos mesmos eventos — da mesma forma que a gente se sentiu nesses anos de pandemia e isolamento social.

O que começa como uma confusão e até um leve desespero logo evolui para situações que são sempre bem criativas, como testar os limites das leis e até fazer coisas que você nunca teria em condições normais.

Por trás do loop

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Por ser uma estrutura de história que se repete com frequência dentro de filmes dos mais diferentes gêneros, é de se imaginar que haja uma boa razão para isso além de termos um protagonista surtando ao ver o mesmo dia se repetir infinitamente. E há.

No caso, o loop temporal é uma metáfora para a nossa própria rotina diária. Sem que a gente perceba, vivemos presos dentro desse ciclo de repetição todos os dias e acabamos não percebendo o quanto estamos presos a isso. Dessa forma, seguimos fazendo as mesmas coisas, tomando as mesmas decisões e trilhando o mesmo caminho sem imaginar como fazer diferente.

Assim, os filmes e séries que tratam o loop temporal funcionam como aquele chacoalhão para a gente, como uma forma de nos lembrar que podemos (e devemos) quebrar esse ciclo para descobrirmos coisas novas. Na mesma medida, eles mostram como essa repetição contínua nos é útil para aprendermos padrões e, assim, possamos fazer coisas diferentes. Pense como em um videogame: quando você não consegue passar de fase, o aprendizado coletado até ali vai te ajudar a tentar novamente de outro jeito.