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Netflix quer passar na frente do Disney+ e pode lançar plano barato em novembro

Por| Editado por Jones Oliveira | 02 de Setembro de 2022 às 16h45

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yousafbhutta, Pixabay
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O relógio está correndo para a Netflix quando o assunto é o lançamento de sua versão mais barata e monetizada por anúncios. Agora, fontes do mercado de entretenimento apontam que a nova modalidade de assinatura pode chegar no dia 1º de novembro aos mercados dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha, em uma tentativa de passar na frente do Disney+.

A pressa se deve ao fato de a concorrente também estar prestes a lançar uma versão em conta de sua assinatura nos EUA. O chamado plano Basic, que ainda não tem previsão para o Brasil, chegariam em dezembro aos usuários americanos custando US$ 7,99, aproximadamente R$ 41 em uma conversão direta. A expectativa de que a alternativa pode acabar corroendo ainda mais a base de assinantes da Netflix teria feito ela decidir pisar no acelerador.

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Oficialmente, a informação mais recente é de que a Netflix estaria mirando o início do ano que vem para o lançamento de sua assinatura com anúncios. A expectativa da própria empresa é de que o tier custe entre US$ 7 e US$ 9, mais ou menos metade do plano mais barato disponível nos EUA. Em conversão, os valores nacionais seriam de R$ 35 a R$ 45, preços maiores que o mais barato oferecido hoje pela empresa, mas é importante lembrar que essa métrica não valeria por aqui, já que a Netflix trabalha com preços adaptados à realidade local. Seguindo a mesma lógica, a alternativa, para o Brasil, pode variar entre R$ 13 e R$ 15.

Em comentário oficial à Variety, que vazou a data nesta sexta (02), a Netflix disse não ter nada a declarar. Ela apenas comentou que ainda está no início dos trabalhos relacionados a um plano mais barato, focado em anúncios, mas que nenhuma decisão nesse sentido foi feita até o momento, quanto menos uma estimativa de lançamento.

A companhia também não falou sobre a disponibilidade de conteúdo, com possíveis limitações ou janelas de lançamento diferentes para grandes produções originais servindo como incentivos para assinatura dos pacotes superiores.

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Note a fala, especificamente, sobre uma assinatura mais barata e não sobre gratuidade, como chegou a aparecer na fala de Francisco “Paco” Ramos, vice-presidente de conteúdo da Netflix para a América Latina. Durante o evento de lançamento da série brasileira Maldivas, em junho, ele afirmou que o serviço estava trabalhando em uma opção de assinatura gratuita monetizada por anúncios, com a empresa voltando atrás e, depois, afirmando não haver informações sobre uma versão “de graça” do serviço.

Na ocasião, a companhia deu a entender que o novo pacote mais em conta também deve chegar ao Brasil por um valor abaixo do menor atual, R$ 25,90, e que não existem garantias de que todo o catálogo também estará disponível nessa opção. Faltou, claro, uma data para a possível chegada dessa alternativa a nosso país, assim como o valor a ser cobrado.

Fonte: Variety