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Os 10 melhores musicais do cinema

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Musicais pertencem a um estilo de filme no qual a narrativa se apoia sobre uma sequência de músicas. Estas podem ser coreografadas ou não, mas são a essência, são o guia. Nesse sentido, um filme musical não é exatamente um gênero, mas se trata de uma forma. Isso porque qualquer trabalho a ser considerado dentro de tal estilo pode ser de qualquer gênero: comédia, drama, fantasia...

Pensando nisso, o Canaltech elegeu 10 dos melhores musicais da história do cinema que solidificaram a forma com muita competência. É verdade que a lista poderia ser bem maior, pois sabemos que deixamos de fora alguns filmes muito queridos tanto no circuito mainstream (como Grease: Nos Tempos da Brilhantina, Moulin Rouge: Amor em Vermelho e La La Land: Cantando Estações) quanto alguns de pegada mais alternativa (como A Pequena Loja dos Horrores, The Rocky Horror Picture Show, Hair e até Jesus Cristo Superstar). De todo modo, no campo para comentários, toda indicação será bem-vinda! Podemos ir fazendo uma espécie de corrente. Assim, mais e mais bons filmes poderão ser citados e chegar a todos.

5. Cabaret

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Em seriedade e dureza, só se compara ao filme anterior (Chicago) dentro dessa lista. A direção de Bob Fosse (diretor de somente cinco longas-metragens, mas todos memoráveis) é de uma firmeza que agiganta a história contada. Nela, uma artista feminina na era da República de Weimar, em Berlim, namora dois homens enquanto o Partido Nazista sobe ao poder ao redor deles. Dramático e pesado, Cabaret é um filme positivamente absurdo.

4. O Mágico de Oz

Talvez o mais conhecido ou imortal da lista, O Mágico de Oz, protagonizado pela lenda Judy Garland em uma época bem complicada (para dizer o mínimo) para o protagonismo feminino é um marco em muitos sentidos. É considerado um dos maiores clássicos da história do cinema, com várias readaptações, paródias e referências. Na história, Dorothy Gale (Garland) é levada de uma fazenda no Kansas para uma terra mágica (Oz) em um tornado. Ela, então, acaba embarcando em uma missão com alguns novos amigos para ver um Mágico que pode ajudá-la a voltar para casa no Kansas. Mas isso é só um resumo, porque o que o filme tem de bonito tem também de profundo. Muito além do arco-íris...

3. A Noviça Rebelde

Quando uma mulher deixa um convento austríaco para se tornar a governanta dos filhos de um oficial da Marinha viúvo, tudo pode acontecer. Essa premissa traz um ar biográfico inusitado de muita música, aventura e carinho... muito carinho. A Noviça Rebelde é um filme de uma beleza sem fim e a direção de Robert Wise (codiretor de Amor, Sublime Amor) é certeira ao ligar a beleza da história protagonizada por outra lenda (Julie Andrews) com a beleza das locações. Um filme inesquecível.

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2. Os Guarda-Chuvas do Amor

O filme mais romântico da lista talvez tivesse que ser francês mesmo. Dirigido por Jacques Demy, Os Guarda-Chuvas do Amor foi uma das principais referências de Damien Chazelle para a criação de seu La La Land: Cantando Estações e é, realmente, de um romantismo talvez sem precedentes dentro da forma-musical. Visualmente tão criativo quanto, a história acompanha uma jovem separada de seu amante pela guerra que enfrenta uma decisão... um dilema que muda sua vida.

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1. Cantando na Chuva

Pode ser clichê elencar Cantando na Chuva em primeiro lugar, mas é quase impossível não o fazer dada a solidez e força do filme, além de sua importância histórica, tanto extrafilme quanto na própria narrativa. Enquanto a obra retrata uma produtora de filmes mudos passando pela difícil transição para os filmes sonoros, a direção de Stanley Donen e Gene Kelly é de uma leveza contagiante. O drama, assim, é intrínseco e, ao mesmo tempo, quase tocável. Kelly, que também é o protagonista, ainda imortalizou algumas cenas (uma em especial) com sua coreografia. Singin' in the Rain (no original) é um dos maiores filmes já realizados e, talvez, o mais efetivo a tocar na transição tão complicada que o cinema começou a fazer na década de 1920.

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Agora, ficam aí os comentários para que possamos trocar indicações e ir criando uma corrente de filmes cada vez maior. Tenho certeza que vocês podem complementar e enriquecer tudo. Vamos conversando, debatendo.