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Esquadrão Suicida | James Gunn fala sobre possibilidade de morte dos personagens

Por| 27 de Outubro de 2020 às 14h10

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Warner Bros.
Warner Bros.

Nos quadrinhos, mortes sempre foram assuntos sensíveis, seja porque um personagem querido se foi, seja porque muitos fãs não gostam nem um pouco da ideia de ficar revivendo personagens para agradar ao público, diminuindo, assim, o impacto que essas mortes têm. James Gunn, que fez de Guardiões da Galáxia um dos maiores sucessos da Marvel, teve carta-branca para mexer nesse vespeiro no seu Esquadrão Suicida, seu primeiro trabalho com a DC.

A informação surgiu no Twitter, quando Gunn respondeu a um comentário que afirmava que alguns dos personagens, sobretudo a Arlequina, haviam alcançado o que se chama de “plot armor” ou “plot shield”. Esses termos, que podem ser traduzidos como “armadura de enredo”, são utilizados para indicar que um personagem ou algum outro elemento se tornou tão importante para o público que, para não perder esse amor dos fãs, o elemento em questão não é posto em perigo pelo próprio enredo, para evitar que ele sequer corra o risco de ser perdido.

Para entender melhor o que isso significa, o exemplo óbvio, é, claro, Game of Thrones. [Alerta de spoiler] No livro, a fama de George R.R. Martin é de que seus personagens não têm plot armor, porque eles são sempre conduzidos diretamente aos problemas e, eventualmente, morrem, independentemente do valor que tenham para os fãs. O retorno de Jon Snow na série, por outro lado, foi o resultado de um plot armor: embora ele tenha morrido, o personagem é tão querido pelos fãs que foi trazido de volta à vida por um drible do roteiro (enquanto no livro, ele continuava morto).

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O usuário @DapperJabber disse que “A Arlequina tem armadura de franquia” e acrescentou: “Tenho certeza de que Tubarão-Rei e Amanda Waller também têm proteção do tipo ‘a DC os tem fazendo outras coisas’”, indicando que esses personagens sempre serão colocados longe de ações críticas que poderiam acarretar suas mortes. Ele finalizou o tuíte dizendo “E todos nós teremos 80% de chance de morrer”.

A resposta de Gunn foi direta: “Nenhum personagem foi protegido pela DC. Eles me deram carta branca para fazer o que eu queria. Essa foi uma das coisas com que concordamos antes de eu vir trabalhar para eles. Eu não estava procurando chocar, mas queria que o público soubesse que tudo poderia acontecer.”

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O Gizmodo, que compartilhou as publicações, lembra ainda que isso faz sentido não somente em termos de contrato, mas também de coerência com o título do filme: não é um Esquadrão Suicida se alguns deles estão sendo protegidos da morte, ainda que por uma questão metalinguística de roteiro.

Fonte: Gizmodo