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Disney+ deve incluir mais títulos premium no catálogo

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Imagem: Camila Rinaldi/Canaltech
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A pandemia de COVID-19 atingiu diretamente o calendário de estreias cinematográficas. Alguns filmes altamente esperados para serem exibidos nos cinemas este ano tiveram os lançamentos adiados, retirados do cronograma sem previsão de volta ou disponibilizados diretamente no streaming, como foi o caso do live-action de Mulan, um dos principais títulos da Disney que tinham estreia marcada para 2020.

Planejado para estrear em março, Mulan teve o lançamento adiado uma semana antes de chegar aos cinemas, quando a pandemia de COVID-19 começou a atingir seu pico e o período de isolamento social foi instaurado pelos governos locais de diversos países. O live-action teve a data reagendada duas vezes, até que os executivos da Disney decidiram em uma teleconferência realizada em agosto que o filme seria disponibilizado diretamente no Disney+, porém seria necessário pagar uma taxa à parte da assinatura para assistir.

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Sob o preço de US$ 30, cerca de R$ 159 na conversão direta, Mulan acumulou 74% de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes e, segundo um levantamento realizado em setembro, o lançamento do filme levou a uma alta de 68% no número de downloads do aplicativo mobile do Disney+. Os gastos dos consumidores dentro do aplicativo também aumentaram 193% durante o período.

Ao que tudo indica, a recepção de Mulan ao formato de compra e locação do filme no Disney+ agradou aos executivos da empresa, que agora estudam a possibilidade de incluir mais títulos nessa modalidade no serviço de streaming. Durante a revelação de lucros trimestrais mais recente da The Walt Disney Company, o co-CEO Bob Chapek deu a entender que o Premier Access pode não ser um acaso.

"Haverá um papel estratégico para isso em nosso portfólio de ofertas", explicou o executivo referindo-se ao Premier Access. Ou seja, a empresa estuda a possibilidade de incluir mais filmes ou séries exclusivas do Disney+ sob o acesso premium, sendo necessário pagar uma taxa à parte da assinatura mensal ou anual para poder assistir aos conteúdos.

Ainda não se sabe quais títulos poderiam fazer parte desse acesso premium. Com a situação mundial de COVID-19 ainda muito incerta, a empresa fica um tanto hesitante diante do calendário de estreias cinematográficas. Viúva Negra possui a estreia reagendada para maio de 2021, mas alguns fãs pedem para que o filme solo de Natasha Romanoff seja disponibilizado diretamente no Disney+. A empresa descarta a possibilidade, mas já anunciou que a mais nova animação da Pixar, Soul, pulará a exibição nos cinemas e estreará no streaming sem taxas adicionais.

Mulan, por sua vez, fará parte dos títulos do catálogo do serviço de streaming no dia 4 de dezembro. Ou seja, com a chegada do Disney+ ao Brasil nesta terça-feira (17), os assinantes ainda não terão acesso livre ao título e precisarão esperar até o final do ano para reproduzir o filme livremente com as outras produções da plataforma, a não ser que queiram alugar o título antes.

Fonte: Comic Book