Apesar de aumento nos EUA, Netflix não vai reajustar preços no Brasil
Por Durval Ramos | 18 de Outubro de 2023 às 18h52
Confirmando o que já vinha sendo especulado há algum tempo, a Netflix vai aumentar mesmo o preço de suas assinaturas em alguns países. A empresa anunciou um reajuste nos Estados Unidos, Reino Unido e França. Contudo, o usuário brasileiro pode respirar aliviado, porque não há previsão deste encarecimento do serviço chegar ao Brasil.
Procurado pelo Canaltech, o streaming afirmou que o reajuste anunciado será limitado apenas a esses três países, conforme é descrito no relatório fiscal divulgado nesta quarta-feira (18). Isso significa que, por ora, os valores das mensalidades seguirão inalterados.
Atualmente, no Brasil, a Netflix oferece quatro pacotes diferentes de assinatura. O mais econômico deles é o Padrão com Anúncios, que oferece conteúdo em Full HD a partir de R$ 18,90, mas que traz propagandas em meio aos filmes e séries. Já os planos Básico e a Padrão garantem acesso à biblioteca sem essa interrupção e diferem entre si apenas pela resolução, que pode ser em HD ou Full HD. Eles custam R$ 25,90 e R$ 39,90, respectivamente.
Já a assinatura mais cara do serviço por aqui é a Premium, que custa R$ 55,90 e oferece qualidade 4K a diversos títulos do serviço.
No entanto, o mesmo relatório fiscal revelou que a ideia é enxugar essas opções e retirar o plano Básico no país. A partir do fim de outubro, novos usuários não poderão mais escolher o pacote de R$ 25,90. A retirada faz parte de uma estratégia para reforçar o plano com assinaturas.
Netflix mais cara nos EUA
Já nos Estados Unidos, o aumento foi anunciado durante a apresentação dos resultados fiscais da Netflix no último trimestre. A partir já desta quarta-feira, os assinantes americanos vão ter que desembolsar alguns dólares a mais para continuar aproveitando o catálogo do Tudum.
O plano Básico, por exemplo, foi de US$ 9,99 para US$ 11,99, enquanto o Premium saltou de US$ 19,99 para US$ 22,99. Já o plano com anúncios e o Padrão seguem sem alterações, custando US$ 6,99 e US$ 15,49, respectivamente.
Os rumores sobre um novo aumento de preço surgiram no início de outubro, logo após o fim da greve dos roteiristas e a manutenção da paralisação dos atores. Uma das possibilidades levantadas para esse reajuste seria justamente os custos adicionais que a empresa teria que arcar após as concessões feitas às categorias, como a melhoria nos valores pagos por trabalhos, assim como uma divisão mais justa dos chamados residuais.