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7 motivos para assistir Sandman na Netflix

Por| Editado por Jones Oliveira | 09 de Agosto de 2022 às 14h15

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A estreia de Sandman na Netflix foi rodeada de muita expectativa, empolgação e elogios. A adaptação de um dos quadrinhos mais aclamados dos últimos 30 anos chegou ao streaming no último dia 5 de agosto e, rapidamente, se tornou um dos conteúdos mais assistidos e comentados da plataforma.

E não foram apenas os fãs que já conheciam a história do personagem nas HQs de Neil Gaiman que se apaixonaram pela jornada do Rei dos Sonhos (Tom Sturridge) no mundo dos humanos. Até mesmo quem nunca tinha ouvido falar no gibi se encantou com a mistura de fantasia, mistério, suspense e uma boa dose de ocultismo e mitologia que a primeira temporada entrega.

Assim, se você ainda não embarcou no mundo onírico de Sandman e está em dúvida se deve engatar essa maratona ou não, a gente separou alguns bons motivos que vão ajudá-lo a sonhar com o restante do pessoal.

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7. Clássico dos quadrinhos por uma boa razão

Não há como falar da série da Netflix sem citar a importância de Sandman para os quadrinhos. Embora adaptar HQs tenha se tornado algo bastante comum nos streamings, a obra de Neil Gaiman sempre carregou uma aura bem diferente de Batman, Superman, Homem-Aranha e todos esses heróis coloridos que a gente conhece tão bem.

Nos gibis, Sandman faz parte da Vertigo, um selo da DC Comics para histórias mais adultas e com uma pegada bem diferente daquelas que a linha regular costumava apresentar. Tanto que a trama é bem mais pesada tanto em termos de temática quanto na abordagem e nas situações apresentadas.

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Isso tudo ajudou a fazer com que toda a jornada do Rei dos Sonhos no Mundo Desperto ganhasse uma tônica única, principalmente graças à ótima escrita de Neil Gaiman. Ele conseguiu costurar alguns desses elementos dos super-heróis para reinventar um personagem esquecido da editora e transformá-lo nessa divindade atemporal e cujos roteiros eram densos e interessantes para todo tipo de leitor.

Eram histórias que discutiam a importância do fantástico, debates filosóficos sobre vida e morte e até abordavam questões pertinentes à sociedade na virada dos anos 1980 e 1990 — e que seguem atuais até hoje.

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E tudo isso está presente na série. A Netflix tomou muito cuidado de adaptar não só a história, mas todos os nuances e sutilezas que o roteiro original continham para fazer com que a série tivesse o mesmo peso da obra original.

6. Fidelidade e respeito com o original

Por isso mesmo, Sandman é um seriado extremamente fiel às suas HQs. Para o leitor de quadrinhos, isso é uma notícia incrível, pois significa que tudo aquilo que fez com que a obra fosse amada e reconhecida por tanto tempo está cuidadosamente presente na tela.

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A gente sabe como o fã costuma questionar as mudanças, mas isso não é preocupação por aqui. Há cenas que foram retiradas inteiramente dos gibis e, por mais que isso se torne um limitador em alguns momentos, é também sinal de que a produção se atentou a todos os detalhes na hora de dar vida a esse épico.

No fim das contas, isso é um ótimo sinal de respeito com a obra e o autor. Neil Gaiman disse várias vezes que trabalhou de perto na adaptação e, agora que a série está disponível, é possível ver o quanto isso foi benéfico. Além de toda a caracterização, o texto e os subtextos de cada trama estão bem presentes e trazem o peso que precisam ter.

5. Visuais incríveis

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Como o assunto é sonho, uma das marcas registradas de Sandman é a criação de mundos fantásticos. Isso já era algo bem presente nas HQs e que ganha proporções ainda maiores na série da Netflix.

A começar pelo próprio Sonhar, o Reino dos Sonhos que Morpheus comanda. Há um certo estranhamento no modo como o local foi construído, mas que combina muito bem com esse clima onírico que ele carrega, misturando elementos que não fazem muito sentido — tal qual um sonho louco mesmo.

Além disso, visitamos a mente de alguns personagens, o Inferno e até testemunhamos os poderes do protagonistas em momentos que são de encher os olhos e fazer cair o queixo. Para quem gosta de produções bem caprichadas — e em tempos em que os estúdios parecem estar economizando com efeitos visuais —, Sandman acerta em cheio.

4. Personagens que você conhece, mas diferentes

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Um dos grandes charmes de Sandman nos quadrinhos é a enorme salada que Neil Gaiman faz com personagens conhecidos. De heróis a figuras folclóricas passando por divindades e entidades do imaginário, ele mistura tanta coisa de uma forma tão única que é incrível ver como aquele rosto tão conhecido se transformou nesse sonho do autor.

E, com a série, isso também está presente. Mesmo que não tenhamos menções à Liga da Justiça e outros heróis da DC, essa brincadeira com o imaginário está muito bem representada. É o caso de Johanna Constantine (Jenna Coleman), que vive uma reinterpretação do anti-herói vivido por Keanu Reeves no cinema e por Matt Ryan no seriado de 2014. E a nova versão é tão apaixonante quanto eles a ponto de o próprio Gaiman querer um spin-off dedicado a ela.

Além disso, Sandman apresenta ainda outros personagens que são muito bons, como o próprio Morpheus e até mesmo uma versão um tanto quanto inesperada de Lúcifer, vivido por Gwendoline Christie. Aliás, se você gostou da série Lúcifer, saiba que o conceito que deu origem ao seriado do demônio nasceu das páginas de Sandman — embora tenha ido por caminhos bem diferentes.

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3. Ótima história

Dito tudo isso, voltamos ao ponto de partida: a história de Sandman é incrível. A partir da captura por engano de Morpheus por uma seita no início do século 20, acompanhamos sua libertação e sua jornada para recuperar suas ferramentas. Mais do que isso, ele precisa lidar com as consequências de ter passado 100 anos fora de atividade e como isso impactou o mundo. Afinal, foi um século em que as pessoas deixaram de sonhar.

E são essas implicações que embalam cada um dos episódios. Na primeira metade da temporada, vemos como o Mundo Desperto e até os outros planos passaram a lidar com a ausência do Rei dos Sonhos para, em seguida, vermos como as consequências se tornaram grandes o suficiente para destruir o próprio Sonhar. Isso sem falar que alguns sonhos e pesadelos decidiram vagar por entre os despertos, o que é proibido.

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2. Temática interessante

O grande trunfo de Gaiman não só com Sandman, mas com boa parte de seu trabalho nos quadrinhos e na literatura foi o modo como ele trabalha essa temática do fantástico. E a série da Netflix incorpora isso muito bem.

Da mesma forma que já tínhamos visto em Deuses Americanos, o novo seriado brinca com mitologias diferentes, mistura elementos de cultura pop e a insere dentro do nosso contexto atual. E, no caso de Sandman, isso ganha contornos ainda mais divertidos quando vemos ocultismo, serial killer e até conceitos de psicologia sendo aplicados para construir um roteiro que é muito denso e rico.

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Tudo é tão plural e bem costurado que é impossível não ter algo ali que vá chamar sua atenção. Se você é fã de mitologias, vai se apaixonar. Se você curte um bom mistério, vai se apaixonar. Se você foi um emo incompreendido na adolescência, vai se apaixonar. É um dos raros casos de série que consegue atingir públicos bem diferentes.

1. Nova franquia Netflix

Com Stranger Things caminhando para sua reta final, a Netflix está desesperada atrás de uma nova série capaz de unir todas as tribos novamente. Embora o streaming lance novidades a todo momento, são poucas as produções que realmente fazem algum barulho e menos ainda aquelas que conseguem furar a bolha de determinado nicho e atingir um público realmente expressivo — e Sandman já mostrou ter força para isso.

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Em seu primeiro final de semana, o seriado foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, seja com a reação do público com cada episódio ou mesmo com reações e análises por parte de produtores de conteúdo. E tudo isso com uma repercussão muito positiva.

Assim, pode ter certeza de que você ainda vai ouvir falar muito do Rei dos Sonhos no futuro. E é bem provável que o impacto das próximas temporadas pode ser bem maior. Com o público já animado pela sequência e a Netflix confiante de que o projeto deu certo, a escala dos novos episódios pode ser bem maior.

Talvez ainda seja cedo para classificar Sandman como um fenômeno, mas já mostra sinais claros de que tem potencial para isso.