Musk e outros bilionários ficaram US$ 1,6 trilhão mais ricos em 2021
Por Márcio Padrão • Editado por Claudio Yuge |
Para um seleto grupo de pessoas, a desigualdade social só existe no jornal. Os bilionários do mundo formam esse grupo, e neste ano ficaram ainda mais longe disso. De acordo com estimativas da Forbes, os mais de 2.600 bilionários de todo o mundo ficaram US$ 1,6 trilhão mais ricos (R$ 8,8 trilhões).
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Os ricaços tinham US$ 13,6 trilhões (R$ 75,2 trilhões) somados, segundo dados do fechamento do mercado de 3 de dezembro. No início de janeiro, essa grana toda era de US$ 12 trilhões (R$ 66,4 trilhões). E os os bilionários norte-americanos foram os que mais acumularam fortuna: juntos, acumularam US$ 945 bilhões (R$ 5,2 trilhões) entre janeiro e dezembro.
O sujeito que mais ampliou seu patrimônio pessoal tem muitos negócios nos EUA, porém nasceu na África do Sul. Sim, estamos falando de Elon Musk, que começou o ano com um patrimônio estimado em US$ 156 bilhões (R$ 863 bilhões), e agora a Personalidade do Ano de 2021 guarda no cofre cerca de US$ 266 bilhões (R$ 1,4 trilhão), graças à grande valorização da SpaceX e um aumento de 44% no preço das ações da Tesla.
Musk, como se sabe, atualmente é o ser humano mais rico do mundo, com mais de US$ 70 bilhões (R$ 387 bilhões) à frente do segundo lugar: Jeff Bezos, fundador e ex-CEO da Amazon, que ganhou mais US$ 6 bilhões (R$ 33,2 bilhões) este ano.
A Forbes também destaca o desepenho de outros magnatas da tecnologia: os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin. Estes enriqueceram mais US$ 44 bilhões (R$ 243 bilhões) e US$ 42 bilhões (R$ 232 bilhões), respectivamente, graças a um salto de 62% nas ações da Alphabet, controladora do Google.
Além dos norte-americanos, bilionários indianos e russos ficaram em segundo e terceiro lugar em patrimônio acumulado. Gautam Adani, dono do Adani Group, foi o indiano que mais se destacou, com patrimônio indo de US$ 51 bilhões (R$ 282 bilhões) a US$ 80 bilhões (R$ 442 bilhões) neste ano.
Pavel Durov, criador do app de mensagens Telegram, e Tatyana Bakalchuk, fundadora da empresa de e-commerce Wildberries, foram os russos que se deram melhor. Bakalchuk foi a bilionária que mais enriqueceu proporcionalmente em 2021, com um aumento de mais de 1.000% na fortuna.
O quarto lugar em soma de patrimônio ficou para os super-ricos chineses, uma queda de posição em relação a 2020 por causa de medidas governamentais que reprimiram a economia do país asiático. Alguns perderam parte de suas riquezas neste ano, como o ex-CEO da Alibaba, Jack Ma (menos US$ 23 bilhões, ou R$ 127 bilhões) e o ex-CEO da Pinduoduo, Colin Zheng Huang (menos US$ 43 bilhões, ou 238 bilhões).
Fonte: Forbes