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Bancos criam tarifas para Pix "empresarial"; fintechs apostam em isenção

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Janeiro de 2022 às 23h00

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Divulgação/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Divulgação/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma das maiores vantagens do Pix, quando surgiu, era a isenção de taxas em quase todas as situações. Mas isso está mudando, com instituições financeiras adicionando tarifas aos poucos conforme o serviço se populariza. O Banco do Brasil, por exemplo, já cobra até R$ 140 por transação via Pix em contas jurídicas.

De acordo com o Estadão, o Santander pede, desde o início de janeiro, R$ 2,50 a cada operação de empresas via Pix Saque ou Pix Troco. A partir de 9 de fevereiro, o Banco do Brasil também deve cobrar R$ 2,90 a cada saque nessa modalidade. Dos grandes bancos, só a Caixa (ainda) não tem taxas para pessoas jurídicas.

Isso favorece as fintechs que se dedicam às pequenas empresas, pois elas conseguem oferecer o Pix com facilidades e taxas menores. Nubank, Inter e C6 não têm tarifas para Pix de empresas. Já o Mercado Pago retira
0,99% de cada transação; no entanto, Microempreendedores Individuais (MEI), empresas individuais (EI) e pequenos negócios estão isentos desse percentual.

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Apesar das tarifas, o serviço continua mais vantajoso do que outras modalidades. No Banco do Brasil, por exemplo, o recebimento de um Pix para a empresa custa 0,99% do valor da transação, mas limitado a R$ 140. Ou seja, só pagará este teto quem receber Pix pouco acima de R$ 14 mil, um teto que poucas vezes deve acontecer. Já uma transferência por TED ou DOC pode custar de R$ 5 a R$ 21, mesmo com quantias bem menores que R$ 14 mil.

O gerente executivo da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Daniel Sakamoto, recomenda que os empresários pesquisem e comparem as tarifas dos serviços e instituições à disposição no mercado. "A adoção do Pix reduziu os custos, mas as taxas podem retirar parte dessa vantagem. O micro e o pequeno empresário tem que fazer conta pequena mesmo, tudo pesa. Por isso é importante pesquisar", disse ao Estadão.

Fonte: Estadão (via UOL)