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Preço do Bitcoin despenca após China desligar 90% de sua capacidade de mineração

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Divulgação/Pxfuel
Divulgação/Pxfuel

Com a decisão da China de aumentar a repressão às criptomoedas, o Bitcoin registrou uma nova queda acentuada em seu valor. Nesta segunda-feira (21), a moeda virtual chegou a enfrentar uma desvalorização que passou de 10% com o anúncio de que o país asiático proibiu a mineração na província de Sichuan.

Segundo o Global Times, as estruturas fechadas no último domingo (20) correspondiam a 90% da capacidade produtiva do país na mineração de criptomoedas. A expectativa é que a capacidade que resta diminua ainda mais, graças à novas restrições que devem afetar centrais localizadas nas regiões norte e sudoeste.

Apesar dos ganhos econômicos que o Bitcoin e outras tecnologias do tipo podem trazer, a China decidiu impor restrições pesadas às criptomoedas pelos riscos financeiros que sua especulação pode trazer. Ao todo, 26 companhias foram afetadas pelo desligamento, incluindo nomes como a Heishui Kedi Big Data Tech Co e a Kangding Guorong Tech Co — alguns empresários do ramo esperam continuar suas atividades no exterior, mas reconhecem que a janela de oportunidade para isso está se fechando rapidamente.

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Corte de energia elétrica

O Global Times também informa que as companhias elétricas do país foram intimadas a interromper o fornecimento de energia a projetos baseados em minerações de criptomoedas. Segundo Shentu Qingchun, CEO da BankLedger, a esperança era que a região de Sichuan seria tratada de maneira mais suave pelo governo devido à sua grande produção hidrelétrica, mas as autoridades do país decidiram agir de maneira uniforme no que diz respeito às restrições impostas.

Apesar de ter registrado uma ligeira recuperação em seu valor — que chegou a US$ 31.828 na manhã desta segunda-feira —, o Bitcoin ainda segue em queda. A criptomoeda atualmente é avaliada em US$ 32.259 (queda de 6,96% em relação ao dia anterior), valor muito distante da alta histórica de US$ 65 mil registrada em abril de 2020.

Fonte: GlobalTimes, Exame, Investing.com