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Importação de criptoativos bate recorde e chega a R$ 31,9 bi no Brasil em 2021

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Fevereiro de 2022 às 12h29

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Reprodução/T3N
Reprodução/T3N

Com montante de US$ 6 bilhões (R$ 31,9 bilhões), a importação de criptoativos bateu recorde histórico em 2021. O valor é quase o dobro do resultado de 2020, que somou US$ 3,31 bilhões (R$ 17,6 bilhões). Os criptoativos incluem as criptomoedas, como o Bitcoin, os tokens (contratos que representam a custódia de ativos) e as stablecoins (que são vinculadas a outras moedas, como o dólar), entre outros.

Essas operações podem ser feitas entre pessoas físicas ou empresas, sem a necessidade de passar por uma instituição financeira. Segundo o Banco Central do Brasil (Bacen), não são incluídas na estatística de comércio exterior de mercadorias. “Para inclusão na balança comercial do balanço de pagamentos, as transações com criptoativos são estimadas com base em contratos de câmbio", informa.

Atualmente, quase um quinto da população (22%) utiliza criptomoedas ativamente em investimentos próprios ou transações comerciais. Na semana passada, o Bitcoin começou a se recuperar da queda que o levou ao menor valor em seis meses — resultado dos receios de conflito entre Ucrânia e Rússia, que têm afetado as ações em todo o mundo.

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O Bacen reforça que as moedas virtuais não são emitidas nem garantidas por autoridades monetárias. "Por isso, não têm garantia de conversão para moedas soberanas e tampouco são lastreadas em [ou seja, garantidas por] ativo real de qualquer espécie. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao emissor."

Em 2022, a bolsa de valores de São Paulo, a B3, deve ampliar a oferta de produtos e serviços para criptomoedas, mas descarta competir com as corretoras do setor. Desde 2021, há códigos específicos para a declaração de ativos digitais no imposto de renda.

Real digital

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O Bacen já anunciou as diretrizes do real digital, a criptomoeda garantida pela autoridade monetária. Segundo a entidade, a implementação deve ocorrer em até três anos. A cotação do real digital em relação a outras moedas pode ser diferente do real tradicional.

Além de ser emitido por uma autoridade monetária, o real digital tem características que permitem que seja considerado moeda: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta. Isso não ocorre com os criptoativos.

Fonte: G1