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Estádio do São Paulo será primeiro a aceitar criptomoedas no mundo

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Janeiro de 2022 às 23h00

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Divulgação/SPFC
Divulgação/SPFC

O Estádio Cícero Pompeu de Toledo, no Morumbi, em São Paulo, deve ser o primeiro do mundo a aceitar pagamentos em criptomoedas. Esse é o objetivo do São Paulo Futebol Clube (SPFC), que anunciou nesta sexta-feira (7) uma parceria de patrocínio com a plataforma de criptomoedas Bitso.

Eduardo Toni, diretor executivo de marketing do SPFC, diz que a intenção é que já no Campeonato Paulista a opção de uso desses ativos esteja disponível para o público. “Talvez não no primeiro jogo, mas já no início do Campeonato Paulista, o torcedor vai ter a possibilidade de comprar ingressos com criptomoedas”, diz ele.

A parceria entre as empresas tem duração inicial de três anos e os valores não foram revelados, mas especula-se que o investimento seja de cerca de R$ 40 milhões por todo o contrato. Nesse período, a marca da Bitso estará nas mangas da camisa oficial do time e nas costas das camisetas de treino. Segundo a Bitso, a estratégia é tornar a cripto útil e expandir-se no mercado brasileiro.

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Beatriz Oliveira, head de marketing para América Latina na Bitso, a parceria é o pontapé inicial do apoio da Bitso ao esporte brasileiro. “Trabalhamos para mostrar que o mercado cripto é confiável, seguro e simples", comenta. Beatriz ressalta que a ideia é aceitar um portfólio amplo de moedas no estádio.

As empresas prometem muitos projetos durante os anos em que estiverem juntas, mas não revelam ainda quais são eles. “Inicialmente, o mais importante é educar o consumidor sobre as criptomoedas”, destaca Toni. “A educação é muito importante para a Bitso, que acredita e aposta muito no Brasil”, completa Beatriz.

Além das criptomoedas, o uso da tecnologia blockchain — que estrutura o uso do dinheiro digital — já está nos planos das empresas. “Já chegamos a falar sobre contratos em blockchain e podemos pensar em outras certificações que usem blockchain”, detalha Beatriz. “Estamos estudando como colocar os associados nesse projeto”, completa Toni.

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NFTs estão nos planos

Nos próximos seis meses, deve ser possível comprar outros produtos e serviços dentro do estádio com criptomoedas. O clube já tem um fan token, mas ele não tem tido bom desempenho: quando foi lançado, tinha preço de R$ 11 e agora o valor já está em cerca de R$ 4,30, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Beatriz afirma que fan tokens e tokens não fungíveis (NFTs) estão nos planos da parceria entre Bitso e SPFC. “É um mercado muito inovador, com muitas possibilidades. Vai ser um ano muito intenso.”

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No fim de 2021, o clube registrou a marca SPFC Bank no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) na categoria de “serviços bancários e financeiros”. Isso pode indicar que o SPFC pode ter seu próprio banco digital em breve.

Ainda não há data de lançamento desse projeto, mas ele deve ser uma parceria entre o São Paulo e o Logbank, especialista em pagamentos eletrônicos. O clube e a empresa dividirão as receitas obtidas pelo banco digital.