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Estádio do São Paulo será primeiro a aceitar criptomoedas no mundo

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Divulgação/SPFC
Divulgação/SPFC

O Estádio Cícero Pompeu de Toledo, no Morumbi, em São Paulo, deve ser o primeiro do mundo a aceitar pagamentos em criptomoedas. Esse é o objetivo do São Paulo Futebol Clube (SPFC), que anunciou nesta sexta-feira (7) uma parceria de patrocínio com a plataforma de criptomoedas Bitso.

Eduardo Toni, diretor executivo de marketing do SPFC, diz que a intenção é que já no Campeonato Paulista a opção de uso desses ativos esteja disponível para o público. “Talvez não no primeiro jogo, mas já no início do Campeonato Paulista, o torcedor vai ter a possibilidade de comprar ingressos com criptomoedas”, diz ele.

A parceria entre as empresas tem duração inicial de três anos e os valores não foram revelados, mas especula-se que o investimento seja de cerca de R$ 40 milhões por todo o contrato. Nesse período, a marca da Bitso estará nas mangas da camisa oficial do time e nas costas das camisetas de treino. Segundo a Bitso, a estratégia é tornar a cripto útil e expandir-se no mercado brasileiro.

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Beatriz Oliveira, head de marketing para América Latina na Bitso, a parceria é o pontapé inicial do apoio da Bitso ao esporte brasileiro. “Trabalhamos para mostrar que o mercado cripto é confiável, seguro e simples", comenta. Beatriz ressalta que a ideia é aceitar um portfólio amplo de moedas no estádio.

As empresas prometem muitos projetos durante os anos em que estiverem juntas, mas não revelam ainda quais são eles. “Inicialmente, o mais importante é educar o consumidor sobre as criptomoedas”, destaca Toni. “A educação é muito importante para a Bitso, que acredita e aposta muito no Brasil”, completa Beatriz.

Além das criptomoedas, o uso da tecnologia blockchain — que estrutura o uso do dinheiro digital — já está nos planos das empresas. “Já chegamos a falar sobre contratos em blockchain e podemos pensar em outras certificações que usem blockchain”, detalha Beatriz. “Estamos estudando como colocar os associados nesse projeto”, completa Toni.

NFTs estão nos planos

Nos próximos seis meses, deve ser possível comprar outros produtos e serviços dentro do estádio com criptomoedas. O clube já tem um fan token, mas ele não tem tido bom desempenho: quando foi lançado, tinha preço de R$ 11 e agora o valor já está em cerca de R$ 4,30, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Beatriz afirma que fan tokens e tokens não fungíveis (NFTs) estão nos planos da parceria entre Bitso e SPFC. “É um mercado muito inovador, com muitas possibilidades. Vai ser um ano muito intenso.”

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No fim de 2021, o clube registrou a marca SPFC Bank no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) na categoria de “serviços bancários e financeiros”. Isso pode indicar que o SPFC pode ter seu próprio banco digital em breve.

Ainda não há data de lançamento desse projeto, mas ele deve ser uma parceria entre o São Paulo e o Logbank, especialista em pagamentos eletrônicos. O clube e a empresa dividirão as receitas obtidas pelo banco digital.