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Empresa brasileira anuncia criptomoeda para turbinar startups em reality show

Por| Editado por Claudio Yuge | 06 de Agosto de 2021 às 13h00

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Sabemos que as criptomoedas foram criadas para ser o "novo dinheiro", mas viraram outra coisa com as enormes altas do Bitcoin: um ativo para ganhar dinheiro se vender na alta, como dólar e ouro. Mas agora a empresa brasileira Conectelo que usar as criptomoedas (ou criptoativos) para impulsionar startups. 

A ideia é democratizar o mercado de capital de risco, para que qualquer pessoa possa participar das rodadas de investimentos em startups com valores mais baixos. Segundo a Exame, a empresa de Barueri (SP) criou um token de governança descentralizada chamado DEFI Elo21. A Conectelo surgiu com um montante inicial de R$ 3,5 milhões, mas estima que R$ 1,5 bilhão serão investidos em startups até 2025 por meio da sua ferramenta.

O Elo21 se baseia em blockchain, mesma tecnologia do Bitcoin, e que funciona como um livro-razão digital e descentralizado, com dados copiados em um tipo de "corrente" em vários computadores. Assim, cada alteração na conta de Bitcoin de uma pessoa fica registrada em toda a rede, o que garante a autenticidade das transações.

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O plano da Conectelo é usar o criptoativo nas rodadas de investimentos de capital de risco das empresas participantes do reality show Batalha das Startups, programa de TV da Record News. As startups da atração são avaliadas em R$ 260 milhões.

O token será liberado primeiro só para investidores qualificados. Depois, será ampliado para o público. O valor mínimo para gastar nas startups será R$ 1 mil a partir de setembro, segundo expectativa da Conectelo. Cerca de 80% das captações feitas pela companhia usando o Elo21 serão destinados ao apoio e coinvestimentos das startups. 

O mercado de criptoativos ainda tem bastante a crescer no Brasil. No mês passado, o Grupo 2TM, dono da startupMercado Bitcoin, passou a valer US$ 2,1 bilhões (R$ 11 bilhões). Assim, a empresa tornou-se o 13° unicórnio brasileiro — ou seja, valendo mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) — e a primeira da América Latina focada exclusivamente em câmbio de criptomoedas.

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Fonte: Exame