Em baixa, criptomoedas perdem nível de US$ 1 trilhão no mercado; veja cotações
Por Diego Marques | Editado por Claudio Yuge | 13 de Junho de 2022 às 22h20
O valor de mercado de todas as criptomoedas caiu abaixo de US$ 1trilhão (R$ 5 trilhões) nesta segunda-feira (13) . Nível tão baixo não era visitado desde 2020, quando esse patamar foi alcançado. A queda de dois dígitos que golpeia o mercado de, que perdeu cerca de US$ 250 bilhões (R$ 1.279 trilhão) de capitalização.
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As criptomoedas estão em queda desde novembro do ano passado. Foram três meses de baixa, com mais de 30% de queda. Somente fevereiro e março foram positivos, registraram juntos uma alta de mais de 20%.
Contudo, quase três meses depois, as altas que alegraram o investidor deram lugar para uma sensação de pânico: de lá para cá, o valor total investido nas criptomoedas já caiu mais 50%, cerca de US$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) em perdas.
Na abertura da semana, quase todas as 100 principais moedas digitais estão em queda. No momento da escrita, apenas MANA tem alta 3.5%, sendo negociada por US$ 0,85 (R$ 4,35) e a THETA com uma valorização de 4.5% com o preço de US$ 1,20 (R$ 6,14). A maioria das outras criptos apresentam queda de quase 20%.
A principal criptomoeda, o Bitcoin, no momento da escrita registra uma desvalorização de mais de 11%, negociada por US$ 23.400 (R$ 120.000). Já a Ethereum tem queda de 13%, a US$ 1.250 (R$ 6.400).
Toda essa desvalorização se dá ao aumento da correlação das moedas digitais com o mercado financeiro tradicional desde 2020. Essa conexão tem se mostrado maior com as ações de tecnologia negociadas em Nova York.
Falando sobre todo esse sentimento de baixa que tem impactado tanto o mercado tradicional quanto o de criptos, o First Republic Bank divulgou um relatório em que projeta os bancos centrais aumentando as taxas de juros até 2023. Com isso, o segmento cripto deve se manter frágil.
Isso com certeza não é bom para quem acredita numa recuperação do mercado para o curto prazo. “Esse colapso está atualmente em jogo, e estaremos procurando por potenciais novas mínimas e reações a elas enquanto avaliamos o sentimento do mercado. Os números da inflação definitivamente não são um bom presságio para os mercados”, conclui.
Fonte: Infomoney