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Em crise, Ouya anuncia que está à venda

Por| 29 de Abril de 2015 às 08h57

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Em crise, Ouya anuncia que está à venda
Em crise, Ouya anuncia que está à venda

Talvez você se lembre do Ouya, o console que prometia democratizar o mundo dos games com uma proposta open source há alguns anos. Infelizmente a empresa homônima que produzia o aparelho está mal das pernas há algum tempo e nesta terça-feira (28) pode terr anunciado aquele que deve ser o último prego em seu caixão: a companhia se colocou à venda para tentar sanar suas dívidas.

Segundo informações, a CEO da Ouya, Julie Uhrman, enviou memorandos a investidores no início deste mês comunicando que a empresa não havia conseguido cumprir com todas as condições impostas por um dos investidores e que as renegociações das dívidas da companhia haviam falhado. Para tentar solucionar isso, Uhrman anunciou que a Ouya precisa de um comprador o mais rápido o possível, de preferência ainda para abril.

O Ouya estourou para o sucesso em 2012, quando ainda não passava de uma startup, ao anunciar uma plataforma de games muito simples que rodava Android 4.1 Jelly Bean. Em pouco tempo a ideia rendeu mais de US$ 8,5 milhões em uma campanha de financiamento coletivo.

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O êxtase dos primeiros momentos, embalado pelo design moderno, preço baixo e, principalmente, possibilidade de "hackear" o console de várias formas possíveis logo começou a murchar e dar lugar à desconfiança, ainda mais quando as primeiras versões do Ouya trouxeram um software e interface desajeitados, controles mal desenvolvidos e pouco compatíveis com os games.

Mesmo com as diversas tentativas da empresa de consertar essas falhas, o console Ouya começou a afundar cada vez mais. Uma das últimas tentativas de se manter firme foi contratar programadores para desenvolver jogos exclusivos para a plataforma, mas isso também não surtiu o efeito esperado - e ficou ainda pior quando os mesmos games outrora exclusivos passaram a estar disponíveis em outros consoles.

Mais recentemente, em 2014, a Ouya fechou parcerias com as chinesas Xiaomi e Alibaba, recebendo pelo menos US$ 10 milhões no processo. Mas, aparentemente, o montante não foi suficiente para sustentar a empresa, que agora se encontra desesperada atrás de investidores mais uma vez.

Fonte: The Verge, Fortune