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Pesquisa revela formação de memória em bebês de 1 ano; desafio é mantê-las

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kaushal mishra/Unsplash
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Na última quinta-feira (20), um novo estudo da Yale mostrou que os bebês podem codificar memórias específicas e que a “amnésia infantil” pode ser um problema de recuperação de memória. As descobertas, publicadas na Science, indicam que as memórias podem ser codificadas nos cérebros em nossos primeiros anos de vida, então o próximo passo é entender o que acontece com essas memórias ao longo do tempo.

Para o estudo, os cientistas mostraram a bebês novas imagens e depois testaram se eles se lembravam delas. Quando o hipocampo de um bebê estava mais ativo ao ver uma imagem pela primeira vez, era mais provável que eles parecessem reconhecer essa imagem mais tarde. 

Nossa incapacidade de lembrar eventos específicos dos primeiros anos de vida é chamada de “amnésia infantil”.  Conforme os autores, a característica marcante desses tipos de memórias, que chamamos de memórias episódicas, é que dá para descrevê-las para outras pessoas, mas isso não é possível quando se trata de crianças antes de aprender a falar.

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Cérebro de bebê

No novo estudo, os pesquisadores avaliaram se a atividade do hipocampo estava relacionada à força das memórias de uma criança. Eles descobriram que quanto maior a atividade no hipocampo quando uma criança estava olhando para uma nova imagem, mais tempo a criança olhava para ela quando ela reaparecia mais tarde.

Os cientistas levantam a possibilidade de que as memórias não são convertidas em armazenamento de longo prazo e, portanto, simplesmente não duram muito. Outra possibilidade é que as memórias ainda estão lá muito tempo depois da codificação e simplesmente não conseguimos acessá-las.

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Fonte: Yale News