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O que a ciência diz sobre pesadelos envolvendo vacina, covid, máscara e pandemia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Setembro de 2021 às 18h35

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 korneevamaha/envato
korneevamaha/envato

Já está bem claro que a pandemia de covid-19 impactou os sonhos de muitas pessoas, e foi com isso em mente que uma psicóloga da Universidade de Harvard conduziu um estudo sobre como essa experiência coletiva caótica afetou os sonhos. Basicamente, a pesquisadora pediu a participantes de todo o mundo que descrevessem os sonhos que tinham sobre a pandemia. Ela chegou a coletar e analisar mais de 15 mil sonhos, de mais de 5 mil indivíduos.

A psicóloga descobriu que sonhos pandêmicos têm sido mais vívidos e bizarros do que aqueles observados em tempos normais. Com interrupções nos horários de trabalho e desaparecimento do deslocamento para muitos, a lembrança dos sonhos aumentou por um período no início da pandemia. Na ocasião, a pesquisadora percebeu uma tendência de sonhos envolvendo pegar o vírus ou ver os colegas de trabalho infectados com covid.

Mas ela ressalta que a maioria dos sonhos retrata desconhecidos que não estão com suas máscaras, ou que a própria pessoa se esqueceu de colocar (uma variação meio pandêmica daquele clássico sonho em que a pessoa está nua em público). Em contrapartida, idosos sonhavam muito em que estavam familiares que não usavam máscaras ou estavam se aproximando demais.

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Vacina gera sonhos positivos

Segundo a psicóloga, desde que as vacinas foram anunciadas, os sonhos passaram a ser mais positivos, com o fim da pandemia, por exemplo, com familiares ou com festas. Inicialmente, os participantes do estudo relataram tristeza depois desse tipo de sonho, mas à medida que as vacinas passaram a se tornar uma realidade, a sensação que ficou foi a de algo que poderia ser feito em breve.

A pesquisadora relata, ainda, que a correlação com traços de personalidade é muito menor do que a correlação com horas de sono, mas menciona que pessoas deprimidas se lembravam mais de seus sonhos, e pessoas mais extrovertidas tendem a ter menos lembranças de sonhos. 

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Fonte: Discover Magazine